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Futebol

Após empate, torcedores conversam com jogadores do Fluminense

20 Nov 2018 - 11h51

empate do Fluminense sem gols com o Ceará não acabou após o apito final no Maracanã. Depois da partida, torcedores tiveram acesso ao vestiário e conversaram com os jogadores sobre a má fase: são cinco jogos sem vitória, 478 minutos sem marcar gol e risco de rebaixamento ainda presente no Brasileirão.

 

No Portão 2 do estádio, por onde a delegação entre a sai, havia concentração de tricolores - maioria de uma organizada - revoltados com a situação do clube, 13º colocado, com 42 pontos, cinco a mais do que o Z-4. Chegou-se à conclusão de que havia risco de agressão a atletas e, para contornar a situação, houve autorização para dois representantes do grupo serem levados para falar com o elenco.

 

Quando eles entraram no vestiário, a maior parte dos atletas já tinha ido embora. Estavam lá Júlio César, Digão e Gum, três dos líderes do grupo. O goleiro Rodolfo, o atacante Everaldo e o volante Mateus Norton (este por ter feito o antidoping) também. Assim como alguns funcionários. Representantes da comissão técnica e da direção já haviam deixado o local.

 

A intervenção de Gum foi determinante para a ideia de cobrança virar uma conversa, amenizando o clima de tensão. Atleta mais longevo no atual elenco, o capitão garantiu que não havia ninguém de "sacanagem". E que não era justo chamar os jogadores de "sem vergonha" como ocorreu após o fim da partida. Garantiu que há dedicação apesar do atraso de dois meses de salário e cinco de direitos de imagem.

 

Os torcedores disseram entender a situação. Prometeram controlar os ânimos de alguns mais exaltados com "vontade de quebrar o clube", e garantiram que apoiarão o time até o fim. Após dois jogos fora de casa contra Bahia e Inter pelo Brasileirão, o Tricolor encara o Atlético-PR, dia 28, na partida de volta da semifinal da Sul-Americana e fecha a competição nacional contra o América-MG, em 2 de dezembro.

 

A conversa durou pouco mais de 30 minutos. Eram 23h30 de segunda-feira quando Júlio César, Digão e Gum deixaram o Maracanã. Eles foram os últimos atletas a sair do vestiário e preferiram não falar com a imprensa.

Fonte: Globoesporte

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