Trânsito
Manifesto marca um ano do deslizamento na SC 108 em Guaramirim
Moradores do bairro Rio Branco, Ponta Comprida, Figueirinha, Barro Branco, Tibagi, Jacu-Açu, Massaranduba e lideranças regionais bloquearam os dois sentidos da via em forma de protesto e pediram agilidade do Governo Estadual para a conclusão dos trabalhos
Um manifesto na SC 108, bairro Rio Branco em Guaramirim, no início da manhã desta terça-feira (18), marcou um ano do deslizamento de terra que danificou a rodovia e atingiu pelo menos 12 casas naquela região.
Moradores dos bairros Rio Branco, Ponta Comprida, Figueirinha, Barro Branco, Tibagi, Jacu-Açu, Massaranduba e lideranças regionais bloquearam os dois sentidos da via em forma de protesto e pediram agilidade do Governo Estadual para a conclusão dos trabalhos.
Um dos organizadores do movimento, Marcos Dias, morador do bairro Rio Branco, pediu, além da conclusão da obra na Vila Freitas, a revitalização da SC 108 em toda a sua extensão.
O presidente da Associação Comercial de Massaranduba, Ivan Rodrigo Kuticoski, disse que espera até ao dia 29 de fevereiro um posicionamento do Governo do Estado sobre o andamento da obra. Caso não ocorra, novos manifestos, com a via fechada, devem ocorrer.
O prefeito de Guaramirim, Luís Antônio Chiodini, fez críticas ao ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Carlos Hassler, exonerado do cargo no início deste mês. E foi categórico ao afirmar que a SC 108 é uma "bomba relógio" que precisa de atenção urgente por parte do Governo do Estado.
A via permaneceu interditada por cerca de duas horas, nos dois sentidos. Durante o movimento o motorista de um caminhão que tentou furar o bloqueio foi detido. Ele estava bastante alterado e desacatou policiais militares.
A obra de recuperação da rodovia iniciou no dia 14 de agosto, seis meses após o deslizamento, com previsão para ser finalizada em 27 de dezembro.
Porém, o prazo foi prorrogado para 31 de março, após solicitação da empresa que executa a obra.
Segundo a Defesa Civil, três fatores fizeram com que a empresa contratada pedisse a extensão no prazo de entrega a obra. O primeiro motivo foi por conta da quantidade de chuvas registrada no último mês de dezembro e que impediu o avanço dos trabalhos.
Outro motivo, foram os deslizamentos na encosta durante o período, o que causou trabalho dobrado aos profissionais e também riscos.
Já o terceiro motivo seria a quantidade de material retirado do local onde houve o deslizamento. Segundo a empresa, o material é seis vezes mais que o previsto no contrato. -+