Trânsito
Duplicação da BR 280 pode levar 10 anos se os recursos públicos não aumentarem
A afirmação é do chefe de serviço do DNIT de Joinville, responsável pela obra.
Obra pública no Brasil geralmente é sinônimo de atraso. O assunto da vez é a duplicação da BR 280, nos 36 km entre São Francisco do Sul e Araquari. Segundo os cálculos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, quase R$ 150 milhões são necessários para as obras do lote 1, mas a realidade é bem diferente, conta o engenheiro supervisor do DNIT de Joinville, Antônio Carlos Bessa.
Para o engenheiro, o valor aproximado para que o trabalho siga num ritmo adequado é de R$ 300 milhões para os três lotes. Vale lembrar que além dos poucos recursos destinados no Orçamento Geral da União para a duplicação, não há o recebimento de verbas para a desapropriação.
Outra consequência é diminuição da produtividade e rendimento dos serviços, já que a empreiteira não consegue desenvolver uma sequência de extensão como gostaria. No entanto, Bessa não acredita que o problema venha a paralisar as obras.
A solicitação do DNIT para o orçamento do ano que vem é de R$ 221 milhões, mas a inclusão ainda não é garantida. Mas há uma luz no fim do túnel! A Amunesc - Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina - está estudando a possibilidade dos municípios realizarem convênios entre si. Um assunto em discussão é justamente o uso comum de usinas de asfalto. Nesta hipótese, poderia ser fechado um acordo com a Amvali, de Jaraguá do Sul.
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