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Secretaria da Agricultura e da Pesca apoia Festival de Ostras

29 Nov 2012 - 20h06

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca apoiará a realização do 1º Festival de Ostras do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, que terá como objetivo de amenizar os prejuízos dos maricultores com o cancelamento da Fenaostra, além de divulgar os projetos e ações relacionadas à agricultura e a pesca. O evento, que será organizado pelas associações dos maricultores em conjunto com o conselho comunitário do Ribeirão da Ilha, ocorrerá de 7 a 9 de dezembro no loteamento Portal do Ribeirão da Ilha.


O lançamento oficial do Festival de Ostras será terça-feira, dia 4 de dezembro, às 20h, na sede do Conselho Comunitário do Ribeirão da Ilha. Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, os maricultores estiveram na Secretaria na manhã desta quinta-feira, dia 29, para conversar sobre possível apoio para a festa e foi acordado que a estrutura ficará por conta do Governo Estado. Será investido cerca de R$ 100 mil para montar a estrutura do pavilhão, parque e barracas que serão distribuídos em um espaço de 3.000 metros quadrados de área. Rodrigues explica que a contratação será feita pela Epagri.

A montagem, divulgação e realização do evento serão de responsabilidade da comunidade e das associações de maricultores de Florianópolis: Asimar (Associação Sul da Ilha de Maricultores); Amaquai (Associação das Mulheres Aquicultoras); Amase (Associação dos Maricultores do Sul da Ilha); Amane (Associação dos Maricultores do Norte da Ilha) e a Amplosul (Associação dos Maricultores e Pescadores Profssionais do Sul da Ilha), e a Rede Rosa (Associação das Mulheres Empreendedores do Sul da Ilha).

O secretário João Rodrigues explica que a decisão de apoiar a realização do evento partiu da Secretaria para que os maricultores não tivessem prejuízo, pois já estavam se preparando para Fenaostra e tinham investido em alimentos, temperos e materiais.  "Pela primeira vez eles farão sua festa de fato. Os próprios produtores estarão à frente e na comunidade onde vivem e trabalham. Acredito que deve ser assim, com eles realizando a festa".

De acordo com o presidente da Cooperostras, Henrique da Silva, o artesanato de Florianópolis terá espaço no festival. Haverá 30 estandes, valorizar a cultura açoriana, contemplando a dança e folclores. Os preços para o Festival das Ostras já foram definidos. O estacionamento será de R$ 5,00 com seguro e a entrada será de R$ 5,00. O preço de meia dúzia da ostra gratinada será de R$ 13,00 e o de meia dúzia de ostras inatura aberta R$ 10,00 e ao bafo R$ 8,00. O custo para levar as ostras para casa também foram definidos: a dúzia da ostra gratinada congelada será R$ 20,00 e a dúzia da inatura para levar R$ 6,00.

Santa Catarina é o maior produtor de Ostras do Brasil 

Santa Catarina é responsável por 95% da produção nacional de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, berbigões e vieiras). Hoje existem 695 famílias envolvidas no cultivo das ostras, mexilhões e vieiras, que integram 28 associações municipais, uma estadual, além de duas federais e duas cooperativas.


Em Santa Catarina as principais áreas de cultivo são: Palhoça, Florianópolis, Biguaçú, Governador Celso Ramos, Bombinhas, São Francisco do Sul, Balneário Camboriú, Balneário Barra do Sul, Penha, Itapema, Porto Belo, São José. Sendo que 90% da produção de ostras são originárias da Baía Norte e Sul (Florianópolis, Palhoça, São José, Biguaçú e Governador Celso Ramos), com destaque para região do Ribeirão da Ilha, onde se concentra a maior produção de ostras.

O principal período de consumo das ostras é no mês de outubro a dezembro. Aproximadamente 90% das ostras são comercializadas via restaurantes. O plantio inicia em janeiro. Essa característica comercial limita o crescimento da atividade. Este fenômeno ocorre no mundo inteiro, porém já há uma tendência mundial para que as ostras sigam o mesmo caminho comercial dos mexilhões. "Para que isto se torne uma realidade, eu diria que temos ainda uns 10 anos pela frente. Isto porque para que esta mudança ocorra, há necessidade de mudança no hábito alimentar de consumo deste produto. No mundo inteiro a preferência de consumo é pelo animal vivo", afirma o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues.

    O Brasil não exporta ostras, mexilhões e vieiras. Dentro do Brasil, os principais centros consumidores são: São Paulo e Rio de Janeiro. Em seguida vem Brasília, Belo Horizonte e demais estados. Os preços variam com o tamanho das ostras, existem, basicamente, três tamanhos (baby, média e grande). Dependendo do estado, há uma preferência pelo tamanho. Por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro dão preferência à ostra baby (com 6 cm). Outros estados preferem as médias (7 a 8 cm) e Santa Catarina as grandes (8 cm).

 

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