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Médicos devem suspender atendimento para 15 planos de saúde em SC e afetar 120 mil usuários

09 Jan 2012 - 21h06

Cerca de 120 mil usuários de 15 planos de saúde podem ficar sem atendimento médico a partir das 8h desta terça-feira em Santa Catarina. A paralisação ocorrerá em função do valor pago para cada procedimento médico. Enquanto os profissionais reivindicam R$ 65 para a consulta médica, por exemplo, a entidade que representa estes planos lembra do reajuste feito no mês passado.

A paralisação deve afetar principalmente os novos atendimentos, mas quem tem algum procedimento agendado a partir desta terça-feira precisa ficar atento. Caso o médico não esteja atendendo, o paciente precisará procurar outro profissional credenciado.

A União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) compreende 19 planos no Estado. São eles: Assefaz, Brasil Foods, Capesesp, Cassi, Celos, Conab, Correios Saúde, Eletrosul, Elos Saúde, Embratel, Fassincra, Funservir, Geap, Petrobrás, Proasa, Pró-Saúde Alesc, Saúde Caixa, Sesef e Tractebel Energia.

De acordo com Carlos Antônio de Oliveira Flores, superintendente para Santa Catarina da Unidas, foi feito um reajuste que varia de 16% a 21,7%, de acordo com cada plano. Com isto, o valor da consulta pago a cada profissional passou a ser de R$ 56, segundo ele.

- Fazemos o reajuste de acordo com a avaliação nos impactos de cada empresa. Chegamos a este valor depois de estudar cada detalhe - explica.

Apesar de confirmar o reajuste, o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina reforça que a decisão foi tomada em assembleia , em 7 de dezembro, e desde então não houve avanço significativo.

- Os valores pagos para os procedimentos estão defasados. A tabela utilizada é antiga, apesar de que os valores foram reajustados na hora de cobrar dos usuários e das empresas associadas - afirma Maria Cristina Pacheco da Costa, diretora de relações institucionais do sindicato.

O Sindicato dos Médicos de Santa Catarina orientou os médicos para que atendam os pacientes do grupo Unidas mediante o pagamento do valor da consulta de R$ 65. Da mesma forma devem proceder em relação a outros procedimentos médicos. Os médicos devem emitir um recibo para que os pacientes busquem o reembolso com as operadoras.

Mas a Unidas alerta que não haverá reembolso para quem adotar esta rotina, como explica Flores.

- Trabalhamos em rede de atendimento. Quem não conseguir ser atendido pelo médico previsto, deve procurar outro credenciado. Não haverá reembolso nestes casos - diz o superintendente.

 

DIÁRIO CATARINENSE

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