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Marcos Michalak

Entrevista BBB 23 com o eliminado: Fred

O jornalista e influenciador afirmou ter cumprido seu propósito no reality e avaliou sua trajetória como positiva

23 Mar 2023 - 09h39Por Janici Demetrio
Entrevista BBB 23 com o eliminado: Fred - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Fred foi eliminado do ‘BBB 23’ com 50,23% dos votos, em disputa com Domitila Barros. O jornalista e influenciador afirmou ter cumprido seu propósito no reality e avaliou sua trajetória como positiva, destacando ter construído laços e feito amigos, além de ter jogado, se posicionado e vivenciado diversas emoções. Fred optou por não participar da Casa do Reencontro e retornar à disputa pelo prêmio.

Como avalia sua trajetória no BBB 23?  

“De forma geral, mesmo vendo aqui de fora tudo o que eu passei, continuo com o mesmo discurso de lá de dentro sobre achar que foi cumprido o meu papel. O ‘Big Brother’ foi muito bem vivido por mim. Como eu disse na casa, todo projeto que eu resolvo abraçar eu me entrego, dou a minha vida e, realmente, lá dentro eu consegui fazer isso. Construí elos que vou levar para a vida toda, fiz amizades, joguei, me posicionei, me apaixonei, briguei, dancei, ri, chorei... Acho que tudo o que eu faço na minha vida, seja positivo ou negativo, acabei conseguindo transferir para o BBB. Acertei bastante, errei bastante também. Eu sempre falo, brincando, que ou a gente sai de lá com o caráter duvidoso ou a gente sai de lá uma pessoa muito melhor. E eu acho que saí de lá uma pessoa muito melhor, sem dúvidas”.

O que mais te surpreendeu no programa?


“Várias coisas, mas uma que me assustou de início foi o Raio-X. Eu achava que super ia conseguir planejar e falar a minha estratégia de jogo, mas você acorda totalmente atordoado com o despertador. Mas o que mais me impactou de fato foi­ o quanto a gente não tem a menor noção das coisas que estão acontecendo aqui fora. Eu, como espectador, pensava: ‘Não é possível que essa pessoa não entendeu isso ou aquilo...’. E lá a gente não tem o menor contato com o mundo aqui de fora; o Tadeu consegue ser imparcial. A gente tem que ir de acordo com os nossos sentimentos e com as nossas intuições, que às vezes acertam e às vezes falham lá dentro. Acho que essa foi a minha maior surpresa, porque eu me considero um jogador estratégico e lá dentro a gente tem que fazer estratégia com as peças que temos, com as poucas informações e com os nossos achismos. Fiz movimentos em alguns momentos acertados e, em outros, equivocados. Mas eu acho que cumpri aquilo a que eu me propus, que era jogar e viver de fato o ‘Big Brother’”.

Como foi viver um reencontro com outros brothers já eliminados logo após a sua saída da casa? Por que tomou a decisão de não participar da dinâmica e ter uma chance de voltar ao jogo? 

“Eu tenho uma mania de tentar me preparar para tudo o que pode acontecer na minha vida. Então, eu falei: ‘Já pensou se eu saio, é um paredão falso e eu volto?’ Então, eu já tinha escolhido, a partir do momento em que eu assumi que já tinha chegado ao meu limite, que precisava cuidar de mim e principalmente matar a saudade do meu filho – que foi o que me pegou de fato. É óbvio que as porradas eu tomei lá por conta de erros meus acabaram adiantando esse processo. Mas eu acho que realmente acabei chegando ao meu limite e já tinha decidido que, se eu fosse para um paredão falso, eu iria desistir. Quando eu cheguei lá [na Casa do Reencontro] e vi tudo acontecendo de novo, parecia que eu estava andando para trás, sendo que eu já tinha feito uma trajetória em que havia conseguido mostrar o meu melhor, a essência de uma pessoa que se comunica, que cria laços, que é divertida, que faz piadas, imitações e brincadeiras e que tinha marcado a edição do ‘Big Brother’. Queria, sim, fazer parte da história do programa. E eu acho que consegui. Quando eu entrei ali e vi todo mundo – fiquei muito feliz por ver a Larissa –, senti algo rolando. E eu falei: ‘Cara, não é para mim’.  Estava feliz de ver a Larissa, mas até falei brincando: ‘Gente, cadê o botão para eu desistir?’. Aí o Tadeu falou que naquele jogo não tinha botão e que se alguém quisesse desistir teria que sair naquele momento. Na minha cabeça, eu demorei uns 3 ou 4 segundos para reagir – me falaram até que eu reagi mais rápido. A minha trajetória já estava muito completa no BBB, então eu desejei sair. Honestamente, estou muito feliz por ter tomado essa decisão. É óbvio que abri mão do prêmio, que era uma vontade que eu tinha, algo que ia muito dentro da minha competitividade e da minha determinação, mas eu acho que ali eu me priorizei acima disso”.


Na casa e fora dela, você foi julgado por não ter atendido ao Big Fone quando teve oportunidade. Acredita ter sido uma postura omissa ou estratégia da sua parte?

“Muitas vezes o Big Fone tocava e colocava as pessoas no paredão. Eu pensei: ‘Se eu não sou alvo nem voto de ninguém, para que eu vou atender o Big Fone?’. Foi uma estratégia minha que soou como omissão aqui fora. Entendo as pessoas que têm essa visão, mas para a minha estratégia de jogo naquele momento, eu achei que foi interessante, tanto é que não fui ao paredão mesmo tocando o Big Fone e passando pelas semanas”.

O que muda na sua vida pessoal e profissional depois do BBB?

“Vou passar a atender mais o telefone quando tocar em casa. Esse é o primeiro ponto. Fazia muito tempo que eu não via um telefone fixo, então eu acabei me assustando (risos). 
Falando sério, eu saio uma pessoa melhor, sem dúvidas. Um ensinamento que eu levo é que a gente não pode julgar as pessoas e, sim, as atitudes das pessoas. Eu tive atitudes lá dentro que não condizem com a minha pessoa. Espero que julguem essas atitudes e não a pessoa que eu sou de fato. Aprendi muito em relação a isso. A gente acabou passando por situações muito extremas, que dificilmente eu vou passar na minha vida aqui fora. Dificilmente alguém vai apontar um erro meu e me jogar uma bomba de fumaça ou um balde de óleo na cabeça. Mas acho que essas situações extremas fizeram com que eu pudesse encontrar os meus erros e ter essa reflexão sobre o julgamento das atitudes e não das pessoas”.

Sobre o colunista

Marcos Michalak é um especialista em novelas, jornalista, digital influencer e criador de conteúdo. Marcos nasceu em Jaraguá do Sul em 1983, local onde também cresceu e ainda reside. Desde pequeno, sempre teve a televisão como uma grande companheira. Enquanto os amigos brincavam na rua, muitas vezes Marcos optava por ficar dentro de casa assistindo o quê? Televisão.

Iniciou sua carreira como digital influencer e criador de conteúdo, mas foi no universo da tv que sempre apaixonado por ela e principalmente novelas iniciou uma série de lives no seu instagram sempre relembrando novelas e a carreira dos atores e foi convidado para ser colunista de alguns portais de TV. Apesar de gostar da televisão num todo, Marcos tem um carinho especial por novelas.  

 

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