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ECONOMIA

Petrobras tem lucro líquido de R$ 4,031 bilhões no 1º trimestre, queda de 42%

07 Mai 2019 - 21h15Por Cristian Favaro e Fernando Nakagawa

A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 4,031 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que implica queda de 42% em relação a igual intervalo de 2018, mas uma alta de 92% na comparação com os R$ 2,1 bilhões reportados no último trimestre de 2018.

Segundo a empresa, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, além das variações nas receitas, custos e despesas, o aumento decorreu principalmente do maior resultado de participação em investimentos no setor petroquímico e da redução de R$ 1,1 bilhão nas despesas com imposto de renda e contribuição social, em razão da baixa de créditos de prejuízos fiscais registrados no trimestre anterior. Questões cambiais também influenciaram os números.

Na comparação anual, entretanto, a redução "reflete as variações do lucro bruto, operacional e resultado financeiro, parcialmente compensada pela menor alíquota efetiva do imposto de renda e contribuição social", apontou a empresa.

O resultado financeiro da empresa no trimestre ficou em R$ 1,4 bilhão, queda de 63% na comparação trimestral, devido ao reconhecimento, no quarto trimestre de 2018, de ganhos em virtude dos acordos referentes aos recebíveis do setor elétrico do Sistema Eletrobras (R$ 2,1 bilhões). As despesas financeiras aumentaram para R$ 6,8 bilhões contra R$ 5 bilhões no trimestre anterior. Na comparação anual, houve aumento de R$ 900 milhões nas despesas financeiras líquidas em função da parcela de juros adicionada como consequência da adoção do IFRS 16, "compensados parcialmente pelos menores custos com recompra de títulos de dívidas no mercado de capitais".

Receita

A receita de vendas totalizou R$ 80 bilhões no 1º trimestre, 14% inferior aos R$ 92,7 bilhões do quarto trimestre de 2018. "Essa redução é explicada principalmente pela redução das cotações internacionais do petróleo, que na média ficaram 7% abaixo do trimestre anterior, acarretando menores preços de venda de diesel e gasolina (R$ 5,4 bilhões)", apontou a empresa, citando outros pontos. Na comparação anual, as receitas subiram 7%.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado ficou em R$ 27,5 bilhões, queda de 6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, por causa das menores margens do petróleo e a consequente redução dos preços de venda de derivados, principalmente diesel e gasolina. "Além disso, houve menor volume de vendas de derivados no mercado interno, menor produção de petróleo no período e provisão referente à arbitragem da Sete Brasil", apontou a empresa. Excluindo os efeitos do IFRS 16 e dos itens especiais, o EBITDA ajustado seria de R$ 25,2 bilhões. Na comparação anual, o Ebitda ajustado avançou 7%.

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