Saúde
Santa Catarina já fez cinco transplantes de coração em 2023
Fila para o procedimento seguia zerada até a última quarta-feira, segundo a Secretaria Estadual de Saúde
Em 2023, cinco transplantes de coração foram feitos em Santa Catarina, sendo que até a última quarta-feira (30) nenhum paciente esperava pelo procedimento no estado. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
O coordenador de transplantes em Santa Catarina, Joel de Andrade, afirma que o tempo de espera na fila para o transplante cardíaco no estado é de, em média, quatro meses e que por ano, cerca de oito a dez cirurgias do coração são feitas no território catarinense.
Segundo o coordenador, alguns critérios são levados em consideração ao entrar na fila para o transplante cardíaco. Se um paciente necessitar de internação constante, tem prioridade sobre quem estivar aguardando em casa.
"Quando faz transplante de coração, são alguns dados que contam. A primeira questão é uma fila para cada tipo sanguíneo. Dentro da fila, o tempo de espera, assim como a gravidade, são os pontos principais. O segundo aspecto é a questão da antropometria, peso e altura do paciente", explica.
Os critérios para a montagem da fila de espera são: ordem cronológica de cadastro, gravidade do quadro, tipo sanguíneo (doador e receptor precisam ter o mesmo), porte físico (a pessoa mais alta e pesada não pode receber o coração do doador muito mais baixo e magro do que ela) e distância geográfica (o tempo máximo entre a retirada do coração e o transplante no paciente que recebê-lo deve ser de até quatro horas, não sendo possível fazer a ponte entre duas pessoas que estiverem muito longe uma da outra).
Fonte: G1/SC.
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