Lugar de máscara durante a pandemia é sobre o nariz e a boca

Boca e nariz devem sempre estar totalmente cobertos pela máscara, que só pode ser tocada depois de higiene bem feita nas mãos. Este é um fato defendido por médicos infectologistas e por técnicos da Vigilância Sanitária. No entanto, o que se observa nas ruas são pessoas usando incorretamente o equipamento de proteção individual (EPI), cobrindo somente a boca ou simplesmente sobre o queixo, o que, diga-se de passagem, não contribui em nada na prevenção contra o novo coronavírus.

Com a deflagração da pandemia da Covid-19, os brasileiros iniciaram uma busca incessante sobre este equipamento de proteção. No entanto, em virtude da escassez de máscaras no mercado naquele momento, a confecção de. Em consequência, a confecção caseira deste EPI se tornou uma alternativa não só em Jaraguá do Sul como em todo território nacional.

Por conta desta demanda, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu recentemente nota técnica sobre o uso correto das máscaras.
Segundo o documento, alguns cuidados são essenciais na produção da máscara. A começar pela escolha do tecido, que deve ser hipoalergênico, à base de algodão, além de espesso e resistente.

“O primeiro passo é a escolha do tecido. Depois, ter o cuidado para que a máscara cubra totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais”, orienta a nota
.
A principal prevenção contra o novo vírus continua sendo não sair de casa, segundo orientação reiterada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  Mas, se for preciso fazê-lo, usar a máscara corretamente e sempre com a distância social de, no mínimo, um metro são fatores que precisam ser observados. Importante também não sair de casa só com uma máscara, mas levarmos sempre mais uma de reserva. "Como é de tecido, ao respirar e conversar ela molha e perde a barreira de proteção. Daí, a necessidade de trocá-la.

Para fixar bem estas orientações e evitar o mau uso da máscara foi elaborado um questionário (abaixo) com base em dúvidas encaminhadas frequenta mente pela própria comunidade para a Central de Orientação sobre o Coronavírus de Jaraguá do Sul e pelas próprias redes sociais.
 
USO DA MÁSCARA - DÚVIDAS MAIS COMUNS

Por quanto tempo podemos usar a máscara caseira?
Resposta: o ideal é de, no máximo, três horas.
 
Qual a duração deste tipo de máscara?
Resposta: devemos fazer uma inspeção, diariamente, para avaliar a qualidade do tecido, verificando se está danificado.
 
Posso compartilhar minha máscara?
Resposta: Nunca. O uso da máscara é individual. Não devemos compartilhá-la nem com mães ou filhos, mesmo após lavá-las.
 
Quais cuidados tomar ao colocar e retirar a máscara?
Resposta: o contínuo uso da máscara aumenta a tendência de colocar as mãos no rosto. Antes de tocar na máscara, devemos higienizar as mãos. Por isso, devemos sempre sair com um frasco de álcool gel. O ideal é usarmos a máscara de Lácio, mas, se tivermos as de elástico atrás da orelha, é preciso higienizar as mãos antes de tirar as máscaras.

Quais outros cuidados devem ter?
Resposta: não deixar a máscara pendurada no pescoço ou braço porque, assim, ela está suscetível à sujeira.
 
Se precisar tirar a máscara por um período, o que devo fazer?
Resposta: deve colocá-la em um saquinho plástico.
 
Como guardar a máscara após lavar?
Resposta: em um saquinho individual, fechando-o após lavar.
 
Como armazenar a máscara usada?
Resposta: em um saquinho, também. Devemos levar um saquinho para guardá-la até chegar em casa.
 
Como higienizar a máscara caseira após seu uso?
Resposta: O ideal é colocá-la de molho com um pouco de água sanitária e sabão. Deixar de molho de 20 a 30 minutos, depois esfregar, enxaguar e colocar para secar.
 
A máscara pode ser colocada de molho pode em água quente?
Resposta: Não, porque pode prejudicar a trama do tecido, danificando-o.
 
Precisa secar ao sol?
Resposta: Não.
 
Depois de seca, o que fazemos com a máscara?
Resposta: devemos passar ferro e guardá-la em um saquinho.
 
NOTA IMPORTANTE: Em caso de descarte, as máscaras devem ser colocadas no lixo comum e não no reciclável. De acordo com a Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde como o material reciclável é manipulado nas cooperativas de reciclagem, existe o risco de contágio desses trabalhadores. 
 
Fontes: Anvisa/Secretaria Municipal de Saúde

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