Política
Almeida solicita qualificação técnica para cargo de apoio escolar em Jaraguá
Segundo o texto da indicação, o principal requisito para que esses profissionais possam atuar na educação especial, é possuir formação em licenciatura, ao invés do Ensino Médio (Magistério), conforme tramita no Executivo.
O parlamentar Luís Fernando Almeida (MDB) solicitou à Prefeitura de Jaraguá do Sul, durante a sessão desta terça-feira (4) para que a Secretaria de Educação providencie mudanças no concurso que cria o cargo de profissional de apoio nas escolas do Município.
Segundo o texto da indicação, o principal requisito para que esses profissionais possam atuar na educação especial, é possuir formação em licenciatura, ao invés do Ensino Médio (Magistério), conforme tramita no Executivo.
A indicação é assinada também pelos vereadores Ademar Braz Winter (MDB), Anderson Kassner (PP), Jair Pedri (PSD), Jonathan Reinke (PODEMOS), Osmar Luiz Gadotti (MDB) e Ronnie Leonel Lux (MDB), que compõem a base do governo e se comprometeram a dialogar com o Executivo para que seja dado celeridade nesta importante demanda.
O apelo por mais qualificação profissional na Educação Especial vem sendo discutido desde o início do ano pelos vereadores. Segundo Almeida, após inúmeras reclamações de pais de crianças e adolescentes com deficiência quanto à ausência de profissionais de apoio nas escolas da rede municipal, alguma medida precisa ser tomada pela secretaria.
“Desde a audiência pública que realizamos venho defendendo a importância da capacitação e formação desses funcionários para atender as nossas crianças. Estou buscando o diálogo com a Prefeitura para que possamos resolver esta situação que aflige muitas famílias”, reforça Almeida.
Atualmente, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação, 200 profissionais terceirizados foram contratados pela empresa Flamaserv Serviços Terceirizados LTDA para atender 270 alunos com deficiência, 435 estudantes com Transtorno do Espectro Autista e 625 com dificuldade de aprendizagem.
De acordo com Luís Fernando, a falta de capacitação técnica e sobretudo a alta rotatividade de profissionais, prejudica o estudo dessas crianças e adolescentes com deficiência. A indicação foi aprovada por unanimidade e encaminhada para análise do prefeito Jair Franzner.
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