Polícia Militar

Cão Eros teve papel fundamental na localização de fugitivo

13 Ago 2016 - 11h46
 

Prova disso é o aumento no número de canis setoriais sendo implantados junto aos batalhões e companhias de Polícia Militar.

Em Jaraguá do Sul, o Canil Setorial do 14º Batalhão de Polícia Militar começou a funcionar em 2011. De lá até agora, foram várias ocorrências com a participação dos cães, sendo que em pelo menos 15 casos, os animais conseguiram êxito.

Nesta semana, não foi diferente. De acordo com o Cabo Marcos Paulo Cattoni – cinotécnico do Canil, o cão Eros, mais uma vez, foi fundamental na localização de um homem embrenhado no mato, depois de um assalto a um veículo carregado de cigarros, na Ilha da Figueira, em Guaramirim.

Conforme disse o Cabo, os policiais que chegaram para atender a ocorrência preservaram o ambiente por onde havia estado o foragido, o que foi importante para que o cão identificasse e seguisse as partículas de odor da pessoa a ser procurada no mato. Depois de duas horas de caminhada mata à dentro, o Eros chegou exatamente onde estava o fugitivo. “Certamente, não teria como localizá-lo sem a ajuda do cão”, concluiu.

Gildemar Sérgio Gil, de 33 anos, estava armado, e recebeu os policiais que acompanhavam o cão Eros a tiros de pistola 9mm Glock. Os policiais revidaram e atingiram o homem, que foi socorrido e içado pelo helicóptero Águia até um terreno no Loteamento Malibu, onde ele morreu, mesmo com os profissionais do Samu tentando reanima-lo.

Após a ocorrência, chegou a circular a informação de que o fugitivo teria disparado contra o cão Eros, mas Cattoni afirma que isso não é verdade. Os policiais militares estavam a pouco mais de cinco metros do cão e nem eles e nem o cachorro saíram feridos.

Ouça a entrevista completa:

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