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“Perspectivas econômicas” em pauta no 61º Encontro Empresarial da ACIJS

03 Abr 2017 - 16h57
Com graduação e mestrado em economia pela Universidade de São Paulo, entre outras especializações, Fernando Honorato Barbosa atua há 13 anos no Bradesco, onde atualmente é o chefe do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Atuou ainda como vice-presidente do Comitê de Macroeconomia da Andima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, em instituições financeiras como o BBVA e BankBoston, além de consultorias como a Rosenberg & Associados.

O evento ocorrerá no auditório do Centro Empresarial de Jaraguá do Sul, às 19h30. Informações e aquisição de credenciais, com valor único de R$ 50, estão disponíveis pelo site www.acijs.com.br, e-maileventos@acijs.com.br e pelo telefone (47) 3275-7027. Após mais de uma década ocupando funções diversas na instituição, Fernando Barbosa assumiu em dezembro de 2016 a chefia da área econômica do Bradesco, em substituição a Octávio de Barros. Em manifestação recente na imprensa, ao falar sobre a situação econômica do país, comentou que o potencial de crescimento do Brasil ainda traz incertezas.

Para ele, a retomada da atividade nos últimos meses é para valer, mas será lenta e sujeita a riscos, como o agravamento da crise política e uma eventual paralisia das reformas propostas pelo governo Michel Temer. “Entre julho e setembro do ano passado, a confiança aumentou. E a história dizia que, quando a confiança vem, a economia vem na sequência. Esse foi o erro dos economistas — e me incluo nessa turma. Uma é que o ciclo de crédito foi mais profundo do que nos episódios anteriores. Era preciso que as empresas estivessem viáveis. Descobrimos também que a taxa de juros estava muito apertada para essa nova economia.

Por fim, havia descompasso entre melhora de confiança e o começo da melhora dos indicadores. Então por que a confiança tinha aumentado? Quando mudou o governo, veio a sensação de que você iria conseguir resolver o tema político e sair da paralisia. O que é diferente agora? A taxa de juros começou a cair, a situação de crédito ainda é importante, mas os casos principais [de empresas com problemas] estão mapeados. A inadimplência está estabilizando. E a queda da inflação permitiu voltarmos a ter renda real disponível. A partir daqui as empresas vão começar a contratar e, depois, investir. Mas ainda há um descompasso entre o que as pessoas esperam do futuro e o que percebem sobre o presente.

Você tem 13 milhões de pessoas desempregadas, muita gente. Então, vai ser gradual. A gente para de piorar, começa a retomar. Um aspecto importante: entre os 87 milhões de pessoas empregadas, o consumo caiu muito mais do que a renda. É como se as pessoas estivessem poupando. Quem tem emprego tem medo? Estão morrendo de medo. As dívidas das famílias estão caindo. Elas estão poupando e pagando dívida. Se estivermos certos e o mercado parar de demitir no segundo ou no terceiro trimestre, essas famílias podem passar a consumir mais. Todos falam que a retomada em 2017 virá do investimento, mas a surpresa pode vir um pouco do consumo”, respondeu em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo” ao avaliar o cenário econômico em março deste ano.

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