dengue
combate ao mosquito Aedes aegypti

Visitas alcançam 88,8% dos domicílios brasileiros

04 Mar 2016 - 18h23
A primeira fase da mobilização nacional para o combate ao mosquito Aedes aegypti alcançou 88,8% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais brasileiros. As equipes para identificação de focos e orientação da população sobre medidas de proteção ao vetor foram a 59,6 milhões de estabelecimentos, entre os primeiros dias de janeiro e 29 de fevereiro. Os números fazem parte do balanço do primeiro ciclo divulgado pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika (SNCC). Do total de imóveis visitados, 48,2 milhões foram efetivamente vistoriados e 11,3 milhões estavam fechados ou houve recusa para o acesso. O segundo ciclo da mobilização começou em primeiro de março.

Nesse primeiro ciclo, as visitas contaram com a presença diária de cerca de 266 mil agentes comunitários de saúde e 46 mil agentes de controle de endemias, e com o apoio de militares. Houve ainda a realização de ações especiais, como a participação de 220 mil militares em 13 de fevereiro, e de 55 mil militares de 15 a 18 de fevereiro, além do Dia de Mobilização Nacional da Educação Zika Zero, realizada em 19 de fevereiro, nas escolas de todo o país em parceria com os estados e municípios, envolvendo 60 milhões de pessoas, entre estudantes, professores e servidores técnicos administrativos e da educação superior em todo o país.

O número de vistorias para o combate ao Aedes aegypti realizadas em todo o país seguiu ritmo crescente durante todo o ciclo de mobilização. Na comparação com o último balanço da Sala, divulgado em 26/2, houve um aumento de 16,1% nas visitas. Foram 6,7 milhões de unidades a mais do que na semana anterior, quando o balançou registrou 41,5 milhões. Do total realizado no ciclo, 1,4 milhão foram de domicílios e prédios recuperados, ou seja, houve sucesso no ingresso de agentes e militares após recusa ou fechamento do local.

“A presença constante dos agentes e o destacamento de um número expressivo de militares, além da realização de ações envolvendo contingente especial, têm possibilitado o alcance de mais imóveis e municípios, convergindo para o nosso objetivo maior: a eliminação de focos do Aedes aegypti e a maior proteção da nossa população”, analisa o coordenador da Sala Nacional, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.

Durante as visitas, 1,6 milhão de imóveis foram identificados com focos do mosquito, o que representa 3,36% do total de vistoriados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco.

Dez estados superaram as suas metas de visitação. Entre eles, Pernambuco foi a unidade que mais realizou idas a imóveis proporcionalmente, 187,2%, alcançando 5,3 milhões de estabelecimentos, além de 1,3 milhão de locais fechados ou com recusa de acesso. Rondônia vem logo atrás, com 166,3%, ou 789 mil. O estado contabilizou 56,2 mil imóveis fechados ou com recusa de acesso. Mato Grosso do Sul foi o terceiro em alcance percentual de imóveis, 121%, atingindo 1 milhão de unidades, com mais 231,5 mil fechadas ou com entradas impedidas.

Minas Gerais manteve-se na liderança dos estados com número absoluto de visitas. Durante esse primeiro ciclo, foram 7,9 milhões de locais com ingresso de equipes, com cumprimento de 110,8% da meta estadual. Depois, São Paulo aparece com 6,2 milhões de estabelecimentos vistoriados (38,3%), e 2,7 milhões de fechados ou recusados. Pernambuco foi o terceiro em números absolutos.

NOTIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - Ao todo, 93% das cidades, ou seja, 5.164 dos 5.570 existentes em todos os estados do Brasil notificaram as visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Os dados são gerenciados pela Sala Nacional com base nas informações transmitidas pelas salas estaduais, a partir da mobilização para realização de visitas pelos municípios.

A base de imóveis a serem visitados considera os dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizado com informações de outras pesquisas periódicas do mesmo instituto de pesquisa. Verificou-se que vários municípios possuem quantitativo superior de imóveis, principalmente em municípios pequenos, novos e com empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. Além disso, com a intensificação das ações de combate ao mosquito e a integração de vários agentes além dos órgãos de saúde, como Defesa Civil, bombeiros, policiais militares e voluntários, alguns municípios estão realizando e registrando no sistema mais de uma visita aos imóveis.

MOBILIZAÇÃO - A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuidados permanentes para evitar depósitos de água nas residências.

Vale lembrar que, desde o dia 1º, o Governo Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local. Para ficar comprovada a ausência de quem autorize a vistoria, é necessário que o agente realize duas notificações prévias, em dias e horários alternados e marcados, num intervalo de dez dias.

SALA DE SITUAÇÃO - O Governo Federal instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti e para o Enfrentamento à Microcefalia para gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito. A sala faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, em resposta à declaração Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

A estratégia do governo federal é intensificar a mobilização nos diversos setores da sociedade. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a Sala Nacional é composta pelos ministérios da Integração, da Defesa, do Desenvolvimento Social, da Educação, da Casa Civil e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados. Todos os estados e o Distrito Federal instalaram suas salas de situação e estão desenvolvendo ações de mobilização e combate ao mosquito.

MICROCEFALIA – Entre 2015 e 27 de fevereiro de 2016, foram notificados 5.909 casos suspeitos de microcefalia, sendo que 4.222 permanecem em investigação, 1.046 foram descartados e 641 receberam confirmação. A associação entre a microcefalia confirmada e o vírus Zika está presente em 82 casos. Até o momento, 139 óbitos foram registrados associados à microcefalia.

 






































































































































































































































































































UF


Total de Imóveis


Municípios com registro de visitas


Imóveis vistoriados


Imóveis recuperados


Total de imóveis vistoriados


Percentual de imóveis vistoriados


Imóveis fechados e recusados


Total


67.097.881


5.164


46.878.489


1.412.714


48.291.203


71,97%


11.326.228


PE


2.833.053


176


5.228.626


75.955


5.304.581


187,24%


1.317.778


RO


474.400


52


779.287


9.737


789.024


166,32%


56.296


MS


892.480


70


1.058.548


21.256


1.079.804


120,99%


231.505


PI


841.957


223


953.052


7.821


960.873


114,12%


88.730


MG


7.189.307


845


7.593.113


373.708


7.966.821


110,81%


1.781.677


SE


611.386


75


658.223


19.218


677.441


110,80%


172.585


TO


447.460


83


468.120


10.861


478.981


107,04%


79.312


PB


1.177.843


222


1.194.538


37.704


1.232.242


104,62%


238.550


MT


1.047.747


136


1.003.891


42.921


1.046.812


99,91%


102.489


DF


930.622


1


831.150


8.076


839.226


90,18%


103.515


MA


1.477.966


193


1.300.744


14.243


1.314.987


88,97%


130.679


GO


2.343.397


246


1.989.685


22.898


2.012.583


85,88%


540.755


CE


2.495.573


184


1.863.856


55.544


1.919.400


76,91%


158.475


BA


4.440.393


417


3.178.230


139.168


3.317.398


74,71%


698.222


PA


1.840.433


137


1.302.575


33.901


1.336.476


72,62%


327.700


AC


213.679


13


140.388


1.922


142.310


66,60%


12.774


RJ


6.738.009


90


4.249.414


80.731


4.330.145


64,26%


964.466


PR


3.734.729


388


2.352.941


43.283


2.396.224


64,16%


532.260


AL


890.930


102


546.711


14.702


561.413


63,01%


129.861


RR


135.171


15


75.765


3.897


79.662


58,93%


17.743


RN


1.030.466


167


578.427


22.067


600.494


58,27%


145.577


AM


886.361


53


499.641


1.402


501.043


56,53%


84.119


ES


1.348.991


73


531.290


21.759


553.049


41,00%


181.737


RS


4.136.361


427


1.653.506


20.747


1.674.253


40,48%


346.920


SP


16.328.957


616


5.949.951


312.077


6.262.028


38,35%


2.771.017


SC


2.416.910


147


487.051


16.427


503.478


20,83%


74.258


AP*


193.300


13


409.766


689


410.455


212,34%


37.228


*Dados submetidos à reavaliação do estado.

 

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