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Vereadores pedem retomada do programa Bota Fora em Jaraguá do Sul
Os autores da matéria ressaltam que a coleta desses descartes contribui com a preservação do meio ambiente e também para a manutenção da limpeza da cidade.
Crédito: Divulgação Para a população é sempre um transtorno quando há um móvel velho dentro de casa que não tem mais serventia. Ou talvez um eletrodoméstico que não funciona mais, um colchão ou um armário. Onde colocar? Onde descartar? O que fazer? Essas eram questões que o programa Bota Fora, proporcionado pela Prefeitura de Jaraguá do Sul resolvia. Com caminhões caçamba e equipamentos, esses materiais eram resgatados e transportados para um local adequado de descarte. Porém, o projeto está desativado há cerca de quatro anos.
Por conta disso, os vereadores jaraguaenses aprovaram, na sessão desta quinta-feira (9), uma moção de apelo que solicita ao Executivo a volta do Bota Fora. O apelo foi proposto pelo vereador Jair Pedri (PSD) e assinado pelos vereadores Anderson Kassner (PP), Jeferson Cardozo (PL), Jonathan Reinke (Podemos), Luís Fernando Almeida (MDB), Nina Santin Camello (PP), Osmair Luiz Gadotti (MDB) e Sirley Maria Schappo (Novo). O texto da moção aponta que existem muitas pessoas de baixa renda na cidade que não possuem meios de chegar ou levar seus descartes até o Ponto de Entrega Voluntária (PEV), que fica no bairro Nova Brasília, ao lado da Arena Jaraguá. Ressalta também que na última ação do Bota Fora, em 2018, foram recolhidas 670 toneladas de lixo e entulhos.
Os autores da matéria ressaltam que a coleta desses descartes contribui com a preservação do meio ambiente e também para a manutenção da limpeza da cidade. Para Jair Pedri, o programa pode ser realizado uma vez por mês em regiões específicas da cidade, para que todos os moradores possam descartar seus materiais de forma adequada. Para ele, o Bota Fora dá dignidade à população jaraguaense, principalmente àqueles mais carentes.
“O preço de um frete em nossa cidade é 100, 150 reais. O que faz falta para aquela família que muitas vezes é assalariada e carente. Não tem como levar”, alertou.
A moção foi aprovada por unanimidade e enviada ao Executivo para ciência do apelo e análise.
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