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Trabalhadores da usina de Belo Monte param após morte de operário

29 Mar 2012 - 19h06

Após a morte de um operário ontem, trabalhadores das obras da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, deram início nesta quinta-feira a uma paralisação.


Há cerca de duas semanas, greves também atingem as obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, localizadas em Rondônia.

A morte do funcionário, que trabalhava para uma empresa terceirizada contratada pelo CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), foi o estopim para a paralisação, que envolve reivindicações trabalhistas.

O consórcio informou que, dos cinco canteiros de obras da usina, há dois paralisados: Belo Monte e Pimental. O CCBM não soube dizer quantos trabalhadores há nessas duas unidades.

O canteiro de Belo Monte é um dos mais importantes, porque é onde ficará a casa de força principal da hidrelétrica.

O operário que morreu, de 34 anos, trabalhava na retirada de vegetação. Em nota, o consórcio disse que está tomando "todas as providências necessárias" no apoio à sua família.

De acordo com trabalhadores, o operário morreu a o ser atingido por uma árvore. O acidente ocorreu no canteiro de obra onde está sendo feita a construção de canais. Esse canteiro não está paralisado.

A paralisação, que começou a ser articulada ontem à noite, foi deflagrada nesta manhã, mas ainda não há detalhes sobre a adesão. Ao todo, há cerca de 5.000 trabalhadores nas obras da usina de Belo Monte.


Os trabalhadores reclamam de questões como qualidade da comida e do intervalo entre as folgas para visitar suas famílias (conhecido como baixada). Eles queixam-se ainda que os trabalhadores do canteiro Canais e Diques, onde o operário morreu, ganham salários mais altos do que os operários dos demais sítios e pedem uma equiparação.

O consórcio afirmou que aguarda que o sindicato da categoria encaminhe a pauta de reivindicações para poder negociar.

As obras de Belo Monte, que começaram na metade do ano passado, ficam na região do município de Vitória do Xingu (no oeste do Pará, a 945 km de Belém).

Quando concluída completamente, o que está previsto para 2019, será a terceira maior hidrelétrica do mundo.

FOLHA.COM.BR

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