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Pastor evangélico é preso no Sul de SC suspeito de abuso sexual de menores
Um pastor evangélico foi preso nesta quinta-feira em Sangão, município de oito mil habitantes no Sul de Santa Catarina, suspeito de ter abusado sexualmente de vários meninos que frequentavam a igreja que ele liderava. Alexandro de Oliveira da Cruz, 32 anos, gaúcho de Caxias do Sul, negou as acusações, mas teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado para o Presídio Regional de Tubarão.
A suspeita de abuso sexual praticado por Alexandro surgiu em fevereiro, quando o responsável pela delegacia local, Alex Etevaldo de Souza, passou a investigar uma denúncia. Segundo foi apurado, o pastor da Igreja Pentecostal Deus é Fiel levava as vítimas com idade entre 11 e 17 anos para a sua residência com a justificativa de realização de um retiro espiritual.
Em março, a Polícia Civil conseguiu um mandado de busca e apreensão para tentar localizar na casa do suspeito pistas que pudessem confirmar as denúncias de crime sexual. Nada foi encontrado, mas, depois deste episódio, as denúncias contra o pastor aumentaram e dois jovens, de 16 e 22 anos, decidiram contar tudo à polícia.
Segundo as duas vítimas, o suspeito sempre levava um grupo com cinco ou seis crianças e adolescentes, mas mantinha relações sexuais com apenas um por vez no quarto, enquanto os demais aguardavam na sala.
- Os depoimentos apresentaram detalhes riquíssimos e não tivemos dúvidas quanto ao pedido de prisão dele - explica Souza.
O religioso vive na cidade há oito anos e, de acordo com as duas supostas vítimas, os abusos aconteciam há pelo menos cinco anos. Os dois rapazes fizeram exame no Instituto Médico Legal (IML) de Tubarão. Ficou constatado que o menor de 16 anos, que pensou em cometer suicídio por causa dessa situação, sofrera abuso recentemente.
As vítimas contaram ainda que, em troca das relações sexuais, o pastor dava ao meninos presentes como roupas, brinquedos, aparelhos eletrônicos, instrumentos musicais e dinheiro. Segundo eles, o suspeito os ameaçava dizendo que se contassem algo para a família chamaria traficantes de drogas para perseguir suas famílias. No passado, quando ainda vivia em Caxias do Sul, o pastor Alexandro já havia sido alcoólatra e usuário de drogas.
Antes de ser encaminhado ao presídio, o pastor disse que não sabia porque havia sido preso e que desconhecia a denúncia de abuso sexual e seus autores.
- Não sei de nada, não fiz nada - respondeu.
Fonte: Diário Catarinense
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