Operação
Fraude no DPVAT pode bater R$ 28 milhões
Até agora, já foram indiciados pela PF (Polícia Federal) dez agentes e um delegado da Polícia Civil, um policial militar, oito advogados, três médicos, dois fisioterapeutas e 14 empresários envolvidos no esquema.
São mais de 263 páginas, 39 pessoas indiciadas e acusadas pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
“É um crime contra a saúde pública do país. Além de o acidentado não ter o ressarcimento devido, o desvio lesa o erário público”, disse a deputada federal Christiane Yared (PR-PR), que divulgou dados da CPI.
Segundo a deputada, a comissão está analisando uma série de documentos e discutindo medidas cabíveis decorrentes da Operação “Tempo de Despertar” que foi deflagrada no ano passado nos estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.
Operação Tempo de Despertar
A PF investiga uma organização criminosa especializada em fraudar o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais (DPVAT). As fraudes no seguro pago às vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre podem chegar a R$ 28 milhões.
As investigações feitas em parceria entre a PF, o Ministério Público, a Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais, identificaram que o grupo criminoso utilizava vários métodos para fraudar o seguro DPVAT, entre eles o ajuizamento de ações judiciais por escritórios de advocacia sem conhecimento e autorização das vítimas. Segundo a PF, a quadrilha falsificava assinaturas em procurações e declarações de residência falsas. Informações do Uol Notícias.