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Seleção Brasileira começa novo ciclo para a disputa do Mundial de 2026

Um dos principais objetivos é aproveitar os jogadores mais jovens que foram bem no ano passado, como Vinícius Júnior, Antony e Richarlison. É assim que a torcida tem buscado confiar no futuro

27 Jan 2023 - 08h41Por Janici Demetrio
Seleção Brasileira começa novo ciclo para a disputa do Mundial de 2026 - Crédito: Unsplash Crédito: Unsplash

O ano de 2023 será o início de um novo ciclo da Seleção Brasileira, principalmente para esquecer o fracasso da Copa do Mundo do Catar. A rescisão de Tite, e a busca da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por diferentes nomes, foram os primeiros passos de quem sonha com o hexa em 2026. Um dos principais objetivos é aproveitar os jogadores mais jovens que foram bem no ano passado, como Vinícius Júnior, Antony e Richarlison. É assim que a torcida tem buscado confiar no futuro.

A eliminação para a Croácia foi trágica, principalmente pela forma que ocorreu. O gol sofrido no final da partida, e a derrota nos pênaltis, serão dois eventos que o torcedor não vai esquecer tão cedo. Porém, a CBF e os jogadores precisam deixar isso para trás, e focar totalmente nos próximos anos. A preparação para mais uma disputa deve ser diferente, sabendo reconhecer os erros dessa última edição da Copa do Mundo.

No dia 17 de janeiro, Tite foi até a sede da Seleção Brasileira, no Rio de Janeiro, para assinar a rescisão contratual. Uma despedida melancólica para quem sempre sonhou alto com a camisa verde e amarela. No entanto, é inegável que houve aspectos positivos, sobretudo com os jogadores mais jovens. Alguns torcedores viram Vinícius Júnior pronto para assumir o protagonismo da equipe, superando até mesmo Neymar.

O desafio é começar a usar o favoritismo do Brasil para conquistar o título, e não ficar apenas no sonho. As odds das casas de apostas costumam colocar a seleção sempre entre as favoritas, como foi no Mundial do Catar. O problema é que esse peso dificulta o time em momentos importantes. Em 2018 e 2022, a equipe foi eliminada nas quartas de final. O novo ciclo precisa mudar isso, para confirmar todo favoritismo que existem nas apostas.
Influência estrangeira

Um dos caminhos da CBF é garantir mais experiência estrangeira ao futebol da seleção. Isso é algo importante, até mesmo por ser uma tendência nas disputas nacionais. Por exemplo, Flamengo e Palmeiras são os protagonistas do futebol brasileiro, mas ambos são comandados por portugueses. O primeiro confiou no trabalho de Vítor Pereira, ex-Corinthians, enquanto o atual campeão nacional trabalha com Abel Ferreira desde 2020.

Reconhecer que o conhecimento interno não é suficiente pode ser importante para elevar o nível da Seleção Brasileira. Seja com a escola portuguesa, ou então de outros países, o foco agora é garantir alguma influência estrangeira. O futebol tem ficado cada vez mais profissional e de qualidade, então não faltam bons nomes para assumirem papéis essenciais nos planos da CBF.

Ganhar um Mundial não é tarefa fácil, e nem mesmo Cristiano Ronaldo conseguiu esse feito na carreira, inclusive era o maior sonho dele em campo. O Brasil fracassou nas últimas vezes, mas sempre existe a esperança de melhora. Afinal, o que não faltam são bons jogadores. Em menos de quatro anos, vamos ver nomes que eram apenas promessas titulares com a camisa amarela. Os atacantes Antony e Rodrygo são os melhores exemplos disso. Essa talvez seja a principal arma para que o Brasil volte a ser campeão mundial.
Em busca de novidades

No início de 2023, algumas notícias confirmaram essa tendência estrangeira na Seleção Brasileira. Uma comissão da CBF viajou até a Europa para pensar no futuro da equipe, inclusive com uma potencial ajuda do ex-jogador Ronaldo. Ou seja, podem vir mudanças profundas para os próximos anos. Isso é necessário, principalmente pelo jejum de mais de 20 anos.

O foco nos jovens será importante, mas saber utilizar os mais experientes juntos também será uma tarefa. Essa mistura costuma render bons frutos, e o maior exemplo é o título da Argentina no Catar. A equipe tinha jogadores de várias ideias, inclusive com Messi mais velho, e assim dominou os adversários. Se o Brasil quiser um resultado parecido, vai precisar mudar algumas coisas.

Um novo ciclo está se iniciando na Seleção Brasileira, e 2023 será importante para entendermos qual o caminho ideal. Não existe certo ou errado, mas a questão é fazer a equipe ir mais longe no Mundial de 2026, não errando da mesma forma que as equipes de Tite erraram. Essa será uma tarefa complicada, mas com certeza pode ser superada sonhando com o hexa que ainda não chegou.

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