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Economia

SDS e SSP atuam em parceria no combate à pirataria em Santa Catarina

Estimativa é de que a economia catarinense perde em torno de R$ 5 bilhões ao ano com o mercado clandestino

15 Fev 2019 - 09h30Por SDS

O combate à pirataria em Santa Catarina ganha um aliado de peso a partir da parceria entre o Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, e o Conselho Superior da Segurança Pública, que passam a atuar juntos, em diferentes frentes de prevenção, linhas de investigação e ações coordenadas. 

Para o secretário da SDS, Lucas Esmeraldino, o combate ao comércio ilegal é fundamental para o desenvolvimento econômico do Estado que perde receita, investimentos e vagas no mercado de trabalho. “Somos um Estado que trabalha pelo empreendedorismo e o retorno digno à população. O trabalho transparente e integrado de todas as pastas do Governo é uma forma efetiva que vai fortalecer a atuação preventiva e repressiva contra a pirataria”, destaca Lucas Esmeraldino. 

Durante a primeira reunião entre as pastas, que ocorreu nesta semana, na sede da Secretaria de Segurança Pública, em Florianópolis, o presidente do CECOP, Jair Schmitt, pontuou a importância da realização de um trabalho em conjunto de todas as esferas, na prevenção e estagnação do comércio de produtos ilegais. Schmitt reforçou que a estimativa é de que a economia catarinense perde em torno de R$ 5 bilhões ao ano com o mercado clandestino, que inclui contrabando, pirataria e falsificação de produtos, além da redução de vagas formais no mercado de trabalho, riscos à segurança do consumidor e a concorrência desleal, fazendo com que o empresário desista de investir no Estado. 

“O combate à pirataria é um problema sério de conscientização social, pois enquanto existir quem adquira tais produtos haverá a oferta. Muitas vezes as pessoas, apenas preocupadas com o custo mais baixo, não se dão conta das conseqüências como a segurança alimentar, evasão de tributos, aumento do contrabando, concorrência desleal, trabalho infantil e perda de empregos formais”, alerta Schmitt.

O encontro contou com a presença do Comandante Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, o Coronel Carlos Araújo Gomes, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Norberto Koerich, o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, o coronel Edupércio Pratts, o diretor-geral do Instituto Geral de Perícias, Giovani Eduardo Adriano e o diretor-geral da Secretaria de Segurança Pública, o coronel Flávio Rogério Pereira Graff.

O comandante geral da PMSC destacou que "a segurança publica vai se envolver 100% no combate a pirataria e seus efeitos terríveis: em regra ela é fruto de trabalho escravo ou abusivo, rouba recursos de impostos, expõe as pessoas e riscos e mina as bases morais da sociedade. Nos envolveremos na educação da população, usaremos a inteligência contra os grandes gerenciadores e atuaremos nas ruas, junto com os demais parceiros", disse Araújo Gomes.

O CECOP atua na repressão e prevenção do comércio ilegal fazendo parcerias com órgãos públicos, como o Ministério Público de Santa Catarina, Câmara de Dirigentes Lojistas e capacitação de agentes da Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Fiscais das prefeituras.


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