ECONOMIA
Bolsas de NY fecham em alta com otimismo comercial
As bolsas de Nova York avançaram no pregão desta sexta-feira, 1, com destaque para o S&P 500, que fechou acima da marca dos 2,8 mil pontos pela primeira vez em 16 semanas. Investidores foram às compras após relatos de que está em preparação um encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o chinês, Xi Jinping, durante o qual poderia ser assinado um acordo bilateral de 150 páginas.
O Dow Jones fechou em alta de 0,43%, aos 26.026,32 pontos, com ganho semanal de 0,37%, enquanto o S&P 500 avançou 0,69%, a 2.803,69 pontos, e alta acumulada de 0,50% na semana. O Nasdaq, por sua vez, subiu 0,83%, a 7.595,35 pontos, e avançou 0,78% na semana.
O apetite por risco ganhou força entre os mercados após relatos de que Trump e Xi poderiam ter uma reunião em alguns semanas, já com um acordo bilateral de 150 páginas pronto para ser assinado. Ações do setor industrial, como Boeing (+0,15%), avançaram em meio à notícia, apesar dos comentários do secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, a respeito do gigante asiático.
Segundo Ross, ainda há questões complexas nas tratativas, como reformas estruturais e mecanismos para a resolução de disputas, inclusive com a possibilidade de que os EUA possam adotar tarifas unilaterais, em caso de descumprimento. Na opinião do secretário dos EUA, questões relacionadas especificamente a comércio, como a elevação das compras de soja de Washington por Pequim, não envolvem dificuldade.
Os mercados acionários chegaram a reduzir os ganhos após a divulgação da queda no índice de atividade industrial dos EUA medido pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). Para o economista para EUA do Credit Suisse, Xiao Cui, no entanto, a leitura do indicador "sugere que o setor continua a se expandir, mas a um ritmo mais lento que 2018", o que ainda fará os EUA "provavelmente superarem o resto do mundo" no desempenho neste ano, embora não estejam imunes à fraqueza global.
Para o presidente da distrital de Atlanta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Raphael Bostic, inclusive, ainda há espaço para uma elevação de juros no país. Ele afirmou ver a taxa neutra em torno de 3% e se disse "confortável em ser paciente" até chegar a esse nível, além de destacar que não "entraria em pânico" se a inflação acelerasse "levemente" acima da meta do banco central, de 2%, o que espera que aconteça.
O setor financeiro, por sua vez, mostrou alta consistente no pregão desta sexta-feira. O papel do Goldman Sachs subiu 0,76%, enquanto o do Morgan Stanley avançou 1,24% e o Bank of America ganhou 0,79%.

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