Mobilidade
ECONOMIA

Bolsas de NY fecham em alta, com corporativas amparando recordes de S&P e Nasdaq

10 Fev 2020 - 21h10Por Gabriel Bueno da Costa

As bolsas de Nova York tiveram uma abertura sem sinal definido, com os temores sobre o coronavírus e seus impactos no radar. Ao longo do pregão, porém, os índices acionários ganharam força, depois de um indicador positivo da economia dos Estados Unidos e de notícias de companhias importantes, o que fez com que os índices registrassem ganhos, com o S&P 500 e o Nasdaq em recordes históricos de fechamento.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,60%, em 29.276,82 pontos, o Nasdaq subiu 1,13%, a 9.628,39 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 0,73%, a 3.352,09 pontos.

Na agenda de indicadores, o índice de tendência do emprego nos EUA, elaborado pelo Conference Board, subiu a 110,24 em janeiro. O sinal de resiliência da economia americana fortaleceu os índices acionários, que atingiram máximas intraday em Nova York.

À tarde, os índices ganharam ainda mais impulso, com notícias corporativas em foco. A ação da Amazon subiu 2,63%, com o papel superando pela primeira vez a marca de US$ 2.100, após a Moody's ter elevado o rating da companhia de A3 para A2, com perspectiva positiva. Boeing, por sua vez, teve alta de 2,35%, depois de o analista da Benchmark Josh Sullivan iniciar a cobertura da ação com indicação de compra.

Estrategista sênior da Blackrock para a América do Norte, Kurt Reiman argumenta que, mesmo após o avanço recente das bolsas de Nova York, tem avaliação "neutra" para o comportamento delas ao longo de 2020. Reiman diz em relatório a clientes que houve resultados "encorajadores" em balanços corporativos recentes, mas vê risco de perda de fôlego das empresas, em um quadro de incerteza por causa da eleição presidencial em novembro. O quadro eleitoral pode exacerbar a volatilidade em comparação com anos recentes, adverte o economista.

Em Washington, o governo do presidente Donald Trump apresentou proposta orçamentária para o ano fiscal de 2021, no valor de US$ 4,8 trilhões. Trump defendeu cortes em gastos sociais e em ajuda ao exterior, com reforço no montante destinado à defesa e aos veteranos. Agora, o projeto será debatido no Congresso, onde deve encontrar resistência dos democratas.

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