Superalimentos: o que são?
Superalimento ou alimento funcional é qualquer alimento que contenha nutrientes e vitaminas, com benefícios para a saúde. Considero: abacate, aveia, feijão, lentilha, cacau, açaí, couve, linhaça, castanha do Pará, ovo, entre outros.
O grande problema é o modismo, cada dia surgem alimentos “taxados” como superalimentos, sem muitos estudos que comprovem os reais benefícios e os riscos.
Sabe-se que o açaí e as frutas vermelhas são ótimas fontes de compostos bioativos, substâncias com funções antioxidantes. O nosso organismo produz radicais livres o tempo todo. Quando há um desequilíbrio entre a produção e a captação de radicais livres, os elétrons a mais podem prejudicar as células, causando envelhecimento precoce e doenças crônicas. Porém, não temos como medir a quantidade de antioxidantes que precisamos ingerir para evitar os riscos.
A alimentação mais completa continua sendo variar o prato, deixá-lo o mais colorido possível, combinando os alimentos adequadamente. Não adianta consumir alimentos exóticos e continuar indo ao fast food. O consumo de bons alimentos deve ser regular, para que se tenha efeito benéfico. Por exemplo, se comermos uma castanha por semana, não teremos a quantidade adequada de selênio, o ideal seria consumir diariamente.
Alguns alimentos, como a aveia e a quinoa, por exemplo, possuem fibras e proteínas, promovendo saciedade mais rápido, pois retardam o tempo de esvaziamento do estômago. Não existe um superalimento utilizado para a perda de peso. O gojy berri, que estava na moda, não tem efeito positivo no emagrecimento.
Com o acesso cada vez mais fácil a essas variedades, esquecemos dos superalimentos que temos no Brasil. Um exemplo é o abacate, rico em gorduras poli-insaturadas, bom para o colesterol HDL. A jabuticaba, a amora preta e o morango são opções mais baratas que as “berries- frutas vermelhas” e possuem os mesmos benefícios.
Para inserir os superalimentos no dia a dia, a dica é usá-los com frutas, bolos ou pães ou com iogurtes.