Potencial Evocado: o que é?
Na otorrinolaringologia, temos o auxílio de vários exames para diagnosticar as mais diferentes doenças. Um deles é o Potencial Evocado e, hoje, é dia de sabermos um pouco mais sobre este procedimento objetivo.
Na otorrinolaringologia, temos o auxílio de vários exames para diagnosticar as mais diferentes doenças. Um deles é o Potencial Evocado e, hoje, é dia de sabermos um pouco mais sobre este procedimento objetivo, ou seja, que não depende da colaboração do paciente.
Por isso, é fundamental que a pessoa esteja acomodada da forma mais relaxada possível, com o mínimo de atividade muscular. Nas crianças, aliás, o exame pode, inclusive, ser realizado durante o sono. Muitas vezes, porém, são indicados sedativos, como o hidrato de clora ou mesmo a anestesia geral.
Para a obtenção das repostas do Potencial Evocado, são colocados eletrodos de superfície nos lóbulos das orelhas, na testa e no queixo do paciente. O estímulo acústico é enviado por um fone e os resultados são informados ao examinador por meio de ondas que aparecem na tela do equipamento.
O intuito é determinar o limiar eletrofisiológico (limiar auditivo para cliques). Além disso, o exame também serve para identificar a localização da alteração auditiva nas vias auditivas do tronco encefálico.
Indicações
- Para testar a sensibilidade auditiva de bebês, crianças ou adultos quando não for possível realizar outro método de avaliação com respostas confiáveis.
- Diagnosticar diferencial entre alterações retrococleares e cocleares.
- Monitorar cirurgia da fossa craniana posterior.