Linha Renault Sandero 2020 dá um tapa no visual e ganha câmbio CVT
Aquela imagem de modelo de entrada não existe mais
A principal novidade na linha 2020 do Sandero e seus derivados é a transmissão CVT, que está disponível nas versões Zen e Intense (que tomam o lugar das antigas Expression e Dynamique). Mas antes vamos começar por outros aspectos. A reestilização demorou porque boa parte do design foi elaborado no Brasil e é diferente (e mais profunda) do que o encontrado em outros mercados, como na Europa.
Aquela imagem de modelo de entrada não existe mais. O modelo ganhou detalhes cromados, linhas mais definidas nos para-choques e lanternas traseiras que invadem a tampa com assinatura em leds, assim como os faróis com leds de luz diurna em todas as versões. A maçaneta e abertura deram lugar a um botão escondido dentro do losango da marca Renault, solução usada no antigo Clio, e que por sua vez agora fica sobre um ressalto na chapa, em destaque.
No interior do carro, os comandos dianteiros dos vidros elétricos traseiros passaram do console central para a porta do motorista, e esta agora recebe acabamento em tecido ou couro, dependendo da versão. Do Clio europeu veio o novo volante, com desenho mais harmônico, mas os comandos do sistema de som ainda estão em uma alavanca na coluna, assim como o botão para ligar o piloto automático se manteve no painel. O teto e as colunas receberam acabamento escurecido em todas as versões.
A central multimídia Media Evolution agora traz conexão Apple CarPlay e Android Auto. Chave canivete e 4 airbags agora são de série. O motor 1.6 SCe é moderno e agrada. O Sandero CVT tem a capacidade de simular 6 marchas, mas as trocas acontecem apenas pela alavanca do câmbio.
Conclusão: o Renault Sandero 2020 ficou mais refinado e se afastou do Kwid. Porém ainda é o Sandero que já conhecemos de alguns anos: agrada pelo espaço interno e confiabilidade, mas não é tão atual quanto Argo e Polo e ainda terá a concorrência dos novos Onix e HB20 que estão chegando por aí.