É preciso falar sobre HIV
Além da sífilis, da Hepatite B e C, do HPV (crista de galo), condilomatose e donovanose, a falta de proteção também leva à transmissão do HIV.
O sexo inseguro está causando um aumento considerável no número de pessoas infectadas com DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) no Brasil. Além da sífilis, da Hepatite B e C, do HPV (crista de galo), condilomatose e donovanose, a falta de proteção também leva à transmissão do HIV.
Na última década, por exemplo, o índice de contágio dobrou entre brasileiros com idade de 15 a 19 anos, passando de 2,8 casos a cada cem mil habitantes para 5,8. Entre homens e mulheres de 20 a 24 anos, índice chegou a 21,8 casos por cem mil habitantes. Em 2016, cerca de 827 mil pessoas viviam com o HIV no país. Outro dado importante: aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não sabem.
Ampliando o foco para os números globais, segundo pesquisas de 2017, em todo o mundo, 36,9 milhões de pessoas viviam com HIV, sendo que, no período, ocorreram 1,8 milhão de novas infecções. É essencial também ressaltar que 77,3 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia e que, desde então, 35,4 milhões de pacientes acabaram morrendo por causas relacionadas à AIDS.
Portanto, praticar sexo seguro é essencial. Qualquer pessoa sexualmente ativa, independentemente de faixa etária, da classe social ou da opção sexual, pode contrair uma DST, incluindo o HIV. Para isso, basta não se cuidar.