Cirurgia plástica exige bom senso
As celebridades sempre ditam tendências, seja no mundo da moda, no universo da estética ou, até mesmo, no que se refere a comportamentos
As celebridades sempre ditam tendências, seja no mundo da moda, no universo da estética ou, até mesmo, no que se refere a comportamentos. Mas, quando pecam pelo excesso, elas costumam ser alvo de críticas, ascendendo o debate em torno dos limites necessários quando o assunto é a busca incansável pela beleza.
Comuns no Brasil, as cirurgias plásticas são grandes aliadas da autoestima, pois corrigem imperfeições e melhoram a autoestima do paciente. Por isso, também são bastante comuns entre as celebridades. Entretanto, antes de optar por algum procedimento, é muito importante deixar os modismos de lado, conversar com um especialista e estar ciente dos benefícios e das limitações da intervenção. A paciente deve ter perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia.
Para evitar exageros é preciso, antes de tudo, buscar um cirurgião de confiança. No caso desses procedimentos estéticos, é crucial que o médico seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O excesso pode causar um efeito contrário, ou seja, prejudicar a estética do corpo e impedir que paciente faça as sonhadas pazes com o espelho. Isso sem falar que pecar pelo exagero pode significar comprometer a saúde e colocar em risco a própria vida. Uma pessoa que se submete a repetidas lipoaspirações, por exemplo, pode ter um risco aumentado de complicações. Já as próteses mamárias muito grandes podem deformar as mamas e até mesmo necrosar a pele, sendo necessária a retirada, o que acaba resultando em cicatrizes desagradáveis.
Portanto, bom senso é a palavra-chave nesse processo. Um profissional preparado vai ajudar o paciente a ter cautela na hora da escolha, evitando possíveis transtornos e traumas. É comum um cirurgião se negar a realizar os procedimentos solicitados por pacientes quando ele observa que está ocorrendo um excesso ou quando as queixas são desproporcionais. Em alguns casos, é até indicado o encaminhamento a um psicólogo ou psiquiatra. A preocupação desmedida com defeitos estéticos inexistentes pode ser sinal de distúrbios. Sendo assim, a pessoa nunca ficará contente com o resultado.