Barulho excessivo de festas, bares e boates pode causar problemas de audição
Nessa época, as confraternizações costumam ter muita conversa e animação e, para embalar esses momentos, também entram as músicas em volume alto e os fogos de artifício.
Durante as férias, é comum se preocupar com o excesso de sol, de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas. Mas, um cuidado que, geralmente, passa desapercebido leva em conta a audição. Nessa época, as confraternizações costumam ter muita conversa e animação e, para embalar esses momentos, também entram as músicas em volume alto e os fogos de artifício.
Em contrapartida, essa somatória de barulho pode causar danos temporários e até permanentes aos ouvidos. Conforme a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBORL), a exposição a sons intensos é a segunda causa mais comum de deficiência auditiva no país. O excesso de ruídos, ao longo do tempo, pode levar à surdez. Basta meia hora por dia em lugares com mais de 85 decibéis para contribuir para a perda auditiva gradual.
Para se ter uma ideia, estima-se que o barulho ao que as pessoas se expõem em shows, boates e baladas seja igual ou superior a cem decibéis. Esses sons altos e, principalmente, repetitivos causam um dano irreversível às células ciliadas da cóclea, que é responsável pela audição. Para se proteger, a orientação não poderia ser outra: evitar a exposição excessiva. Mas, quando não for possível, vale usar protetores auriculares.
Os sintomas mais comuns da perda auditiva são dificuldade de escutar, dor, sensação de zumbido ou chiado. Ao primeiro sinal é preciso buscar ajuda médica. A expectativa de vida do ser humano aumenta a cada ano e é preciso preservar a audição para alcançar a velhice com qualidade. Em casos nos quais a perda auditiva acaba sendo confirmada através de avaliação médica e exames, o tratamento adequado inclui uso da prótese ou, em situações específicas, de um implante coclear.