secel

Atenção, pais! Puberdade tardia nem sempre é algo natural

Identificar os sinais e buscar auxílio é fundamental para a saúde do adolescente

12 Set 2019 - 07h00Por Lucas Galdino

Diversas doenças podem influenciar na dificuldade de desenvolvimento do corpo masculino. Identificar os sinais e buscar auxílio é fundamental para a saúde do adolescente.

O fim da infância e o início da adolescência é marcado pelas transformações que ocorrem no corpo dos jovens. Essas alterações biológicas resultam na maturidade física e capacidade de procriação. Durante a puberdade, a criança desenvolve o corpo e passa pelo processo de crescimento para se tornar adulto. No caso específico dos meninos, a maioria inicia essa fase entre nove e 14 anos. 

As mudanças ocorrem, pois as glândulas cerebrais hipotálamo e hipófise são despertadas. Elas produzem os hormônios mensageiros KH e FSH, que conversam com os testículos, iniciando a produção de testosterona. As glândulas suprarrenais (localizadas acima dos rins) também participam desse processo de amadurecimento, em pequena quantidade, sendo outra fonte de geração do principal hormônio masculino. 

As alterações ocasionam o aumento dos testículos, pênis, odor do corpo, surgimento de pelos axilares e pubianos, engrossamento da voz, pico de crescimento e acne. Quando nenhum sinal aparece até os 14 anos de idade no menino, o corpo pode não evoluir normalmente e se considera que a puberdade está atrasada. Contudo, em alguns casos, é normal ocorrer mais tarde, por questão genética, não representando prejuízo.  

Porém, algumas doenças estão relacionadas à puberdade tardia:

- Doença renal crônica, celíaca, diabetes, desnutrição, doenças autoimunes, entre outras, atrapalham a ação das glândulas endócrinas cerebrais e testículos, interferindo no estímulo da puberdade. 

- Caxumba, quimioterapia, traumas e torção de testículo durante a transição da infância para a adolescência, prejudicam a produção natural de testosterona. 

- A Síndrome de Klinefelter afeta milhares de meninos e impede o funcionamento do testículo, que não consegue produzir o hormônio masculino. 

- Doenças do hipotálamo ou hipófise, como traumas nessa região, cirurgia e condições genéticas raras impedem a produção dos hormônios cerebrais LH e FSH. Dessa forma, não acontece a transmissão de mensagens hormonais do cérebro até os testículos. Outro fator que complica a produção de testosterona e, consequentemente, a evolução da puberdade. 

Por isso, o papel dos pais é importante, percebendo os sinais ou falta deles. A ajuda de um especialista é fundamental para investigar a condição específica e iniciar o tratamento adequado.

Matérias Relacionadas

Política

Deputados Federais recebem reajuste de 60% em diárias de viagens nacionais

As diárias correspondem ao valor pago a parlamentares, servidores e colaboradores eventuais da Câmara dos Deputados que estão em viagens dentro do território nacional
Deputados Federais recebem reajuste de 60% em diárias de viagens nacionais
Geral

Cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, morre aos 51 anos, no Rio

A confirmação foi feita por meio de uma publicação nas redes sociais do grupo de pagode
Cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, morre aos 51 anos, no Rio
Segurança

Liberação do viaduto do Guamiranga, em Guaramirim, é adiada

Neste momento será liberada a passagem superior do viaduto da BR-280
Liberação do viaduto do Guamiranga, em Guaramirim, é adiada
Saúde

Por conta da dengue, Prefeitura de Jaraguá do Sul altera serviços nos Postos de Saúde

A medida é necessária em função da necessidade de priorizar recursos e atendimentos para o enfrentamento à dengue
Por conta da dengue, Prefeitura de Jaraguá do Sul altera serviços nos Postos de Saúde
Ver mais de