Antes de escolher o seu vinho, entenda as diferenças entre as uvas!
Como você escolhe os seus vinhos? Pela casta, pela vinícola, pelo país de origem, pela harmonização que pretende fazer?
Como você escolhe os seus vinhos? Pela casta, pela vinícola, pelo país de origem, pela harmonização que pretende fazer? São muitas as opções e, às vezes, elas causam até uma certa confusão mental. Afinal, por onde começar?
Um bom ponto de partida é saber um pouco mais sobre a uva que compõe o vinho. Ok, você não precisa se tornar um expert, até porque fica difícil, considerando a quantidade de uvas viníferas existentes. Porém, dá para ter em mente breves diferenças entre as principais, aquelas que encontramos facilmente, seja em adegas ou mesmo nas gôndolas dos supermercados.
Para ajudar você nessa pesquisa, hoje, selecionei algumas delas com as devidas explicações, bem simples. Olha só:
Cabernet Sauvignon: geralmente, produz vinho mais estruturados e encorpados. Os rótulos do Novo Mundo costumam apresentar sabores de frutas maduras e taninos macios. Já aqueles que vêm Velho Mundo nos presenteiam com taninos mais aparentes.
Merlot: é conhecida por ser uma uva de paladar mais aveludado. A maciez, em geral, deixa o vinho fácil de beber. Dependendo do país de origem, ainda pode mostrar aromas exuberantes de frutas negras e violetas ou um caráter mais terroso.
Malbec: costuma produzir vinhos com aromas proeminentes e um leve sabor de especiarias. A uva ganhou uma relevância incrível dentro da produção da Argentina, apresentando um leque gigante de opções.
Carménère: resulta em vinhos muito encorpados, frutados, com taninos marcantes, além de um toque apimentado. É a uva ícone do Chile.
Pinot Noir: é delicada e dá um tom suave e sofisticado aos rótulos de vinhos tintos. Quando jovens, têm aromas de frutas silvestres e, com o passar os anos, ganham toques terrosos e herbáceos.
Syrah: estruturada, tem um sabor levemente frutado, cor intensa e aromas de especiarias e defumado. Os rótulos do Novo Mundo contam com especiarias doces, como canela e cravo, e as frutas maduras. Já quem prefere toques de pimenta-preta e frutas frescas deve escolher vinhos Syrah do Velho Mundo.
Tannat: produz vinhos mais encorpados e com o tanino bem enfatizado. Em geral, os vinhos tintos são duros e precisam de alguns anos para amaciar. É a uva mais emblemática do Uruguai.
Tempranillo: de corpo médio a encorpado e tânicos, os vinhos de Tempranillo têm aroma de especiarias e ervas e sabor frutado.