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Punição custa caro, e Brasil fica sem medalha no salto por equipes do hipismo

17 Ago 2016 - 15h49
Sem Stephan Barcha, desqualificado na volta 1 da decisão, na terça, por ter usado demais a espora em seu cavalo, o time verde e amarelo teve que competir com apenas três ginetes, logo, sem direito ao descarte que os rivais com quatro têm direito.

Com isso, Álvaro Affonso de Mirada Neto, o Doda, Eduardo Menezes e Pedro Veniss foram à pista tendo que ser praticamente perfeitos para ganharem uma medalha. Mas nenhum conseguiu zerar o percurso.

Cada um derrubou um obstáculo, e Pedro Veniss ainda excedeu o tempo limite de 1m22s, o que acrescenta mais um ponto.

Assim, o Brasil acabou com 13 penalidades, em um quarto lugar que será quinto, já que Canadá e Alemanha empataram em terceiro com oito e disputarão uma prova extra para definir o bronze.

O ouro ficou com a França, com apenas três penalidades, e a prata com os Estados Unidos, que cometeu cinco.

Esta seria a quarta medalha olímpica do Brasil no hipismo. As outras, todas no salto, são três por equipes (bronze em Atlanta-1996 e Sydney-2000) e uma no individual (ouro de Rodrigo Pessoa, em Atenas-2004).

Na volta 1 da final, disputada na terça por quartetos de 15 países, oito se classificaram. Além do do Brasil, os times de Alemanha, Estados Undidos e Holanda foram perfeitos, com nenhum ponto perdido. A França avançou com 1, o Canadá com 4 e Suécia e Suíça com 8 cada.

Em Londres-2012, o pódio do salto por equipes ficou assim: ouro para a Grã-Bretanha, prata prata para a Holanda e bronze para a Arábia Saudita.

A prova
Pela ordem, o time brasileiro era o penúltimo dos oito a ter cavaleiro na pista. Logo, foram quatro rodadas, com um representante por país em cada - no caso do Brasil, três por conta da desqualificação de Barcha na volta 1, terça.

Eduardo de Menezes, montando Quintol, foi o primeiro brasileiro a desafiar os obstáculos, dos quais derrubou apenas um, logo, acrescentando 4 pontos de punição para o Brasil. Ele fez o percurso dentro do tempo estimado, 1m22s - quando isto não acontece, o time tem mais um ponto de punição.

Na segunda rodada, o país não teve representante, que seria Stephan Barcha, desqualificado na volta 1 da final, terça. Com isso, o Brasil ficou sem descarte, já que a pior nota não é considerada, tendo que obrigatoriamente contar as apresentações dos outros três.

Na terceira rodada, o experiente Doda Miranda fez uma apresentação perfeita, zerando o percurso. Na quarta, Pedro Veniss derrubou um dos obstáculos e também ultrapassou por muito pouco o tempo - fez 1m22s02.

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