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Prisão

Juiz mantém prisão de Paulo Bernardo e demais investigados na Custo Brasil

28 Jun 2016 - 11h06
Terminou por volta das 15h30 a audiência de custódia do advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que foi preso na Operação Custo Brasil. Gonçalves, que estava em Portugal e chegou ontem (26) ao Brasil, foi ouvido na tarde de hoje (27) pelo juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal, em São Paulo. A audiência teve início por volta das 14h30.

Gonçalves e o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que se entregou na última sexta-feira (24), eram os únicos que não tinham sido presos durante a Operação Custo Brasil na quinta-feira (23), quando foi deflagrada  a ação, que apura um esquema de desvio de verbas no sistema de gestão do crédito consignado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Nove presos na operação já tinham sido ouvidos pelo juiz na sexta-feira (24), também em audiências de custódia: o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, Joaquim José Maranhão da Câmara, Daisson Silva Portanova, Dércio Guedes de Souza, Emanuel Dantas do Nascimento, Nelson Luiz Oliveira Freitas, Washington Luis Viana e Valter Correia da Costa, ex-secretário de municipal de Gestão de São Paulo. Já o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que também teve mandado de prisão expedido na operação, já estava sob custódia em Curitiba.

Após a audiência de custódia de Gonçalves, o último a ser ouvido nesta segunda-feira, o juiz decidiu manter presos todas as pessoas que foram detidas na operação.

“A decisão do juiz da 6ª Vara Criminal foi de que os motivos da prisão preventiva permanecem." Isso significa que todos os investigados que foram presos no âmbito da Operação Custo Brasil continuarão na prisão, disse o procurador da República Rodrigo de Grandis.

Segundo o procurador, os dez presos que estão em São Paulo continuarão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal na Lapa, zona oeste da capital, onde deverão ser ouvidos até o fim desta semana.

De Grandis acrescentou que o Ministério Público tem “vários elementos” para acusar os investigados. “Não só colaborações premiadas, mas elementos documentais, provas técnicas ee-mails”, afirmou.

 

 

 

Agência Brasil

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