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Libertadores da América

Atlético-MG vence com facilidade e encaminha classificação na Libertadores

17 Mar 2016 - 04h49
Porém, relato do duelo de 2015, não do jogo desta quarta-feira, mais uma vez no Independência. Se no ano passado o Atlético sofreu para bater os chilenos e avançar na Libertadores, em 2016 foi tudo bem diferente. Vitória brasileira quase sem nenhuma dificuldade, construída a partir do primeiro minuto.

Foi o Colo-Colo que soltou a bola, mas foi o Atlético que chutou primeiro e logo marcou, com Cazares, que abriu o caminho para o novo triunfo por 2 a 0. Patric e Hyuri anotaram os outros gols atleticanos. Se o Colo-Colo era incapaz de levar algum perigo à meta defendida por Giovanni, o Atlético tratou em ele mesmo criar a grande dificuldade da noite. A equipe mineira abusou de perder gols. Chances criadas e não aproveitadas, até mesmo com o goleiro Justo Villar já batido.

Com mais uma vitória segura na Libertadores o Atlético chegou aos dez pontos e está praticamente classificado às oitavas de final do torneio. Um empate diante do Independiente Del Valle, na próxima partida, já é o suficiente.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 3 X 0 COLO-COLO


Data: 16/03/2016 (quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Motivo: 4ª rodada do grupo 5 da Copa Libertadores
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Público: 21.201 pagantes
Renda: R$ 1.704.100,00
Árbitro: Juan Soto (VEN)
Assistentes: Jorge Urrego e Elbis Gomez (VEN)
Cartões amarelos: Rafael Carioca e Luan (CAM) Julio Barroso, Jean Beausejour e Esteban Pavez (COL)
Gols: Cazares a 1 min, e Patric aos 45 min do primeiro tempo; Hyuri aos 27 min do segundo tempo

ATLÉTICO-MG
Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Júnior Urso e Cazares (Robinho, aos 30 do 2º); Luan (Eduardo, aos 38 do 2º), Patric (Hyuri, aos 18 do 2º) e Lucas Pratto.
Treinador: Diego Aguirre

COLO-COLO
Justo Villar; Gonzalo Fierro, Julio Barroso, Claudio Baeza e Jean Beausejour; Jorge Araya, Esteban Pavez, Juan Delgado, Jaime Valdés (Javier Reina, no intervalo) e Martín Rodriguez; Tonso (Andrés Vilches, aos 31 do 2º).
Treinador: José Luis Sierra.

FASES DO JOGO



  • 1º TempoUm minuto. Esse foi o tempo que o Atlético precisou para abrir o placar diante do Colo-Colo. Cazares recebeu de Patric, passou por um zagueiro e bateu com categoria, sem chances para o goleiro Justo Villar. E o que se viu a partir de então foi um festival de gols perdidos por parte do Atlético. Lucas Pratto, Marcos Rocha, Luan e Patric. Cada um deles teve uma boa chance de marcar, mas todos falharam na hora de finalizar. Algo suficiente para deixar a torcida presente no Independência um pouco apreensiva, já que a grande superioridade em campo não era transformada em gols. Mesmo sem o Colo-Colo conseguir criar, a preocupação era uma saída errada um numa bola rápida no contra-ataque. Porém, aos 45 minutos, Patric tratou de fazer o segundo gol do Atlético e aumentar o clima de tranquilidade no Horto.

  • 2º TempoSe no primeiro tempo o Colo-Colo praticamente não chegou, na segunda parte a equipe do Chile se abriu mais. Com um meia no lugar de um defensor, os visitantes criaram boas oportunidades, mas Giovanni foi bem. Foram duas tentativas de Delgado, uma de cabeça e outra cara a cara, mas o substituto de Victor mostrou que merece a confiança dos atleticanos. Se o Colo-Colo mudou a postura em campo, o Atlético continuou o mesmo. Criando e perdendo gols. A mais impressionante delas com Pratto, que recebeu de Patric e, mesmo sem goleiro, não conseguiu finalizar. Aos 27 minutos a torcida do Atlético comemorou duas vezes. Primeiro com Robinho, chamado por Aguirre para entrar e logo em seguida com o gol de Hyuri, para deixar a noite completa.



DESTAQUES



  • Hora do protestoAntes de a bola rolar no Independência, parte da torcida do Atlético aproveitou para se manifestar contra o ex-presidente Lula. Aos gritos de "Ei Lula, vai ..." os atleticanos mostraram a insatisfação com atual cenário político no país. Pior até para o deputado estadual Rogério Correia, que estava com a camisa do Atlético e foi reconhecido por alguns torcedores no setor Especial Ismênia.O político mineiro foi bastante hostilizado.

  • Acordo desfeitoAtlético e Colo-Colo combinaram, ainda no Chile, a inversão dos uniformes para o jogo em Belo Horizonte. Portanto, o time mineiro atuaria de camisa listrada, calções e meias pretas, com a equipe chilena jogando toda de branco. Porém, o árbitro venezuelano Juan Soto achou por bem manter a combinação das três partidas anteriores entre Atlético e Colo-Colo, com a equipe brasileira toda de branco e os visitantes de preto.

  • Professor queridoDiego Aguirre parece ser querido pelos jogadores do Atlético. Pelo menos foi que passaram Patric e Hyuri nas comemorações dos respectivos gols. Ambos correram até o banco de reservas e abraçaram o treinador atleticano.

  • Cofres cheiosO triunfo por 3 a 0 sobre o Colo-Colo entra para o Top-5 das rendas no Estádio Independência. Com 21.201 pagantes e arrecadação de R$ 1.704.100,00, a partida contra os chilenos se torna a quarta maior bilheteira do no Atlético no Horto. Atrás somente da final da Copa do Brasil (Cruzeiro) e da semifinal e quartas de final da Libertadores de 2013.

  • UOL.


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