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Prefeito classifica como imoral o recesso de final de ano dos servidores

A matéria é polêmica e promete novos embates na tribuna entre aqueles que apoiam o governo e quem vota a favor dos servidores

2 JUL 2019 • POR Sérgio Luiz • 15h50

Aprovado em primeira votação com voto de desempate do presidente da Câmara na semana passada, o Projeto de Lei nº 09/2019 que acaba com o recesso atribuído aos servidores públicos municipais entre os dias 24 de dezembro e 1º de janeiro, deve ir à segunda votação nesta terça-feira (2).  A matéria é polêmica e promete novos embates na tribuna entre aqueles que apoiam o governo e quem vota a favor dos servidores.

Os parlamentares estão divididos mesmo entre os que fazem parte da base de apoio do governo do prefeito Antídio Lunelli. Votaram favoráveis a matéria, Anderson Kassner (PP), Eugênio José Juraszek (PP), Jaime Negherbon (MDB), Pedro Garcia (MDB), Adema Braz Winter (PSDB) – este que faz oposição ao governo e Marcelindo Carlos Gruner (PTB) que desempatou a votação. Votaram contra o governo, além dos dois vereadores da oposição Arlindo Rincos (PSD) e Ronaldo Magal (PSD), Celestino Klinkoski (PP), Isair Moser (PSDB) e Jackson José de Ávila (MDB), todos da base de apoio ao governo.

O sindicato que representa os servidores já se manifestou contra a intenção da prefeitura, e chamou os funcionários para pressionar os vereadores para que não aprovem o projeto. Em publicação nas redes sociais, o SINSEP chegou a ventilar a possibilidade de que os vereadores licenciados, Natália Lúcia Petry e Rogério Jung, que exercem cargos de secretários na administração municipal, reassumiriam suas cadeiras no Legislativo, para garantir a aprovação do projeto. A informação foi negada “categoricamente” pelos dois secretários e pelo presidente da Câmara.

Conforme o diretor de Gestão de Pessoas da Prefeitura de Jaraguá, Alessandro Martins, a administração busca alinhar o setor público com a iniciativa privada. Segundo ele, com o recesso de 24 de dezembro ao dia 1º de janeiro e as férias coletivas a partir de 2 de janeiro, na prática resulta em quase 40 dias de férias.

Durante a solenidade de assinatura da ordem de serviço para as obras da segunda etapa da Via Verde, o prefeito Antídio Lunelli (MDB), falou sobre o assunto com a Rádio Jaraguá. Ele disse se tratar de uma imoralidade.

O prefeito reclama da queda na arrecadação, que segundo o ele, resultado de políticas equivocadas.

Antídio disse ainda ter certeza que o projeto será aprovado na Câmara.


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