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Grupo de dança Laços de Tradição comemora 26 anos nesta quarta-feira (6)

Atualmente o grupo possui 12 bailarinos além da equipe de apoio

06 Mar 2019 - 11h00Por Darci Rutsatz

O grupo de dança Laços de Tradição de Corupá completa 26 anos de fundação nesta quarta-feira (6). O objetivo principal do grupo é divulgar e resgatar as danças gaúchas e latino-americanas, além de cultivar a tradição rio-grandense. O grupo foi fundado no dia 6 de março de 1993 por um grupo de pessoas que tinha em comum, a paixão pela dança, tradição e cultura dos povos.

Para comemorar os 25 anos em 2018, o grupo promoveu um Café Cultural no dia 22 de setembro de 2018, no Salão Paroquial São José. O objetivo do encontro foi proporcionar momentos de alegria e emoção aos atuais e ex integrantes, familiares e amigos, em clima de reencontro e confraternização. Durante a tarde houve apresentações culturais (dança e música).

Atualmente o grupo possui 12 bailarinos, além da equipe de apoio, dos municípios de Corupá e  Jaraguá do Sul, coordenados por Maria Aparecida Rosa (Cida) e ensaiados pelos instrutores Edison Pinter e Everton Ferreira.

Este ano, as atividades do grupo reiniciaram na segunda quinzena de fevereiro. O grupo trabalha no resgate de antigas coreografias e na preparação de novas.  Os coreógrafos participam de diversos cursos e fazem pesquisas para criação de coreografias diversificadas e atrativas.

Os interessados em participar e conhecerem o trabalho do grupo, podem assistir aos ensaios,  que neste primeiro semestre acontecem aos domingos, das 18h às 20h, no Salão Paroquial São José, centro de Corupá, alternando semanalmente entre Corupá e Jaraguá do Sul. Para manutenção do grupo, são realizadas promoções.

O grupo Laços de Tradição possui características próprias de difusão da dança gaúcha, argentina, andina e boliviana. As coreografias são adaptadas para agilidade, não sendo invernada artística. Parte das coreografias é composta por pout porri de dança, incluindo gaúchas e andinas.

O figurino é formado por cinco trajes típicos baseados em modelos de época, dentro da pesquisa histórica. O repertório de danças do grupo é diversificado e formado por mais de 37 danças. Os quadros de apresentações misturam danças de diferentes etnias:

Chilena: la cueca
Bolivianas: carnavalito, la firmeza, el condor pássaro
Paraguaia: chacarera
Argentinas: chamamé, los amores, chacarera, malambo, boleadeira, la firmeza
Gaúchas: chamamé, tatu, anu, tirana do lenço, rancheira de carreirinha, boleadeira, Chico do Porrete, chula, dança dos facões e outras.

O grupo se apresenta em diversos municípios, estados e eventos tradicionais como  o Jaraguá em Dança, Festival Nacional de Danças Folclóricas em Blumenau. Por dois anos consecutivos (2011 e 2012), participou do Festival Nacional de Danças de Joinville, na Mostra  Competitiva, modalidade danças populares, conjunto avançado.

História do grupo
O grupo de dança Laços de Tradição foi fundado no dia 6 de março de 1993 por um grupo de pessoas que tinha em comum, a paixão pela dança, tradição e cultura dos povos. Começou com 27 integrantes que participaram de um curso de dança de salão, com carga horária de 20 horas, ministrado pelo professor José Catolino Forte (Célio) de Jaraguá do Sul.

A primeira apresentação aconteceu no dia 17 de julho de 1993, em um baile na antiga sociedade Ano Bom, local em que aconteceram os primeiros ensaios. Posteriormente, os ensaios foram realizados na Sociedade  Águia Dourada, permanecendo até dezembro de 1997.

Por muitos anos, sua sede foi na antiga Escola desativada Engelbert Oeschler, comunidade Poço Danta. No entanto, com enchentes ocorridas em 2014, a sede foi cedida para abrigar moradores que sofreram com as enchentes. Sendo assim, o grupo passou a ensaiar no Salão Paroquial São José e não tem mais sede própria.

Na região, Laços de Tradição foi o grupo pioneiro em ministrar cursos de dança gaúcha de salão. Na década de 90, ministrou diversos cursos de dança em Corupá e Jaraguá do Sul, priorizando o resgate das tradições e aliando teoria e prática.

Em outubro de 1996, o grupo participou de um curso de danças de diversas etnias: gaúcho, argentino, andino e boliviano, ministrado pela professora Carmem Anita Lese Hoffmann, coordenadora do grupo de Dança Chaleira Preta, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O objetivo foi adquirir novas coreografias para criar quadros de shows.

Desde então, o grupo já criou coreografias de dança em diferentes estilos, com números de sapateado e boleadeiras. Danças como boleadeiras e facões demonstram armas de luta, caça que posteriormente foram incorporadas à dança como prova de habilidade no manuseio destas armas ora utilizadas como ferramentas.


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