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Mãe da criança estrangulada em Guaramirim presta depoimento na delegacia

Mulher falou em depoimento que Ubiratan praticava atos de alienação parental.

15 Jun 2021 - 20h11Por Da Redação
Mãe da criança estrangulada em Guaramirim presta depoimento na delegacia
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A mãe de Evylin Vitoria Modrok, 5 anos, criança que foi estrangulada e morta em Guaramirim, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde desta terça-feira (15). O suspeito de cometer o assassinato é o próprio pai, que confessou o crime.

Segundo o portal ND+, a mãe relatou que, após a separação do casal, há cinco meses, Ubiratan Luis Modrock fez ameaças a ela e à criança. Ela, inclusive, fez um boletim de ocorrência em março deste ano.

Em outro boletim de ocorrência, registrado pela mãe em abril, ela denunciou Ubiratan por ameaça e furto. Neste caso, ela pediu medida protetiva, que foi concedida. Um tempo depois ela pediu para revogar a medida, porque a medida estaria atrapalhando os planos de ver a filha. 

A mãe falou por várias vezes em depoimento que Ubiratan praticava atos de alienação parental, que é quando um dos pais influencia o filho a repudiar o outro genitor. 

Segundo testemunhas ouvidas no condomínio e o próprio Conselho Tutelar de Guaramirim, Ubiratan criava empecilhos para impedir que a mãe visse a criança, mesmo havendo a guarda compartilhada.

O delegado Augusto Melo Brandão confirmou que Ubiratan também registrou boletins de ocorrência contra mãe por difamação. Apesar do histórico conturbado do casal após a separação, não havia sinais de que ele pudesse cometer um crime como esse: matar a própria filha por estrangulamento com uma camiseta. 

A Polícia Civil fez um levantamento da ficha criminal de Ubiratan e informou que não havia, até este sábado (12) nenhum crime imputado a ele. Nenhum histórico de violência até então, reforça o delegado de Guaramirim.

Mãe falou com Conselho Tutelar 2 dias antes do crime

Na quinta-feira (10), conforme o portal ND+, a mãe ligou para o Conselho Tutelar dizendo que há um mês não conseguia ver a filha. Os conselheiros, então, orientaram a mãe a ir à casa do ex-companheiro e tentar conversa e ver filha. Caso fosse impedida, ela deveria ligar para a Polícia Militar, fazer um BO e ligar para o Conselho.

Entretanto, a mãe não ligou para o Conselho Tutelar. O órgão, aliás, faz plantão e tinha colocado o telefone à disposição da mãe. 

O fato, segundo o Conselho Tutelar, é que o casal havia se separado há cinco meses e a Justiça decidiu pela guarda compartilhada da menina Evylin. Ocorre que o pai não aderiu à guarda compartilhada por não aceitar a separação. E, por conta disso, não permitia e vivia criando empecilhos para a mãe ver a filha.

Ubiratan Luis Modrock, inclusive, disse à polícia que matou a filha para “acabar com o sofrimento dela”, pois, segundo ele, “a criança estaria sofrendo a separação” e ele não estaria “aguentando mais vê-la sofrer.”

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