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Jaraguá do Sul

Julgamento de Marcelo Kroin deve encerrar na noite desta terça-feira

Conforme o promotor de Justiça, Marcio Cotta, o Ministério Público vai defender que ele seja condenado por homicídio triplamente qualificado

20 Ago 2019 - 12h17Por Janici Demetrio / Ricardo Rabuske

Iniciou às 9 horas desta terça-feira (20), o julgamento de Marcelo Kroin, acusado de matar a companheira, Andreia Araújo, asfixiada em agosto do ano passado, no bairro Vila Lenzi, em Jaraguá do Sul.

Conforme o promotor de Justiça, Marcio Cotta, o Ministério Público vai defender que ele seja condenado por homicídio triplamente qualificado. Por motivo fútil, asfixia e feminicídio.

Pelo menos 19 testemunhas deverão ser ouvidas ao longo deste dia. A expectativa é de que o julgamento encerre no início da noite de hoje. O advogado, Sebastião da Silva Camargo, comentou sobre os argumentos da defesa.

O primeiro a depor fui o amigo em que Marcelo trocou mensagens através de aplicativo de WhastApp. No depoimento, ele disse tinha perdido o contato com Marcelo porque Andreia tinha ciúmes. Disse que no dia do crime, recebeu um convite de Marcelo através do WhastApp, para ir até a casa dele fazer um churrasco.

Segundo ele, Marcelo teria pedido para levar um cigarro de maconha. Disse ainda, que quando chegou na casa, Marcelo teria contado que havia matado Andreia. O amigo relatou, que sugeriu ao Marcelo que se entregar para a Polícia e logo depois ligou para o 190. 

O segundo a depor, foi um dos policiais que atendeu a ocorrência. O policial afirmou que recebeu a informação de um homicídio através da Central da Polícia Militar. Acompanhado de mais dois policiais, o PM foi até a residência, chamou pelo proprietário, que prontamente lhe atendeu.

Ainda de acordo com o PM, Marcelo teria sido questionado sobre uma possível discussão. Ele teria dito que estava tudo bem. Ao ser questionado sobre o paradeiro da companheira, Marcelo teria dito que ela estaria dormindo. Após os policiais insistirem em acordá-la, o acusado teria aberto a porta do carro e feito menção para chama-la, já que, estaria dormindo no veículo. Em seguida teria dito aos PMs que Andreia estava num sono pesado.

Com isso, os PMs teriam pulado o muro e encontraram o corpo da mulher enrolado num cobertor dentro do carro. No depoimento, o policial disse ainda, que deu voz de prisão a Marcelo que teria dito que estavam numa festa na noite anterior e que teriam discutido. Ele teria retornado para casa antes de Andreia. Quando ela chegou, voltaram a discutir. Ela teria pego uma faca para tentar agredi-lo e para se defender, ele teria empurrado a mulher, que caiu e bateu a cabeça. Marcelo teria dito ainda, que após dois suspiros Andreia morreu.

Relembre o caso

A denúncia do Ministério Público (MP), oferecida em 23 de agosto do ano passado, apontou que o homem teria agido de forma premeditada e com intenção de matar. O primeiro laudo elaborado, apontava o traumatismo craniano como causa da morte, mas exames complementares apontaram que ela foi morta por estrangulamento. A investigação da Polícia Civil apontou que, depois do crime, Marcelo enrolou o corpo da vítima em um cobertor e colocou no carro. Ele viajou com a mulher morta ao lado dele até a cidade de Canoinhas, no Planalto Norte, mas como não soube como proceder, retornou para a casa.

O corpo de Andreia foi encontrado no dia 5 de agosto de 2018, enrolado em um cobertor, no banco da frente do carro do companheiro, na residência onde moravam. O crime foi descoberto após uma denúncia anônima sobre um possível feminicídio.

Segundo disse a Polícia na época do crime, o homem teria relatado que estava com a esposa na noite anterior em uma festa, onde teria acontecido uma discussão entre os dois.
Ele teria ido embora sozinho logo em seguida. Marcelo teria dito que, por volta das 3 horas, a esposa chegou embriagada em casa, onde aconteceu um novo desentendimento. Segundo o denunciado, Andreia teria o agredido e depois ido até a cozinha pegar uma faca. Neste momento, para se defender, deu um soco na vítima que teria batido a cabeça no chão e morrido.


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