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Segurança

Casal acusado de matar menina de três anos vai a júri nesta terça-feira (3) em Indaial

A criança "morreu de tanto apanhar", segundo a Polícia Civil, e teve o corpo transportado em uma mala para, em seguida, ser enterrado em cova rasa

03 Dez 2024 - 08h35Por Janici Demetrio
Casal acusado de matar menina de três anos vai a júri nesta terça-feira (3) em Indaial  - Crédito: Arquivo / Divulgação Crédito: Arquivo / Divulgação

O júri popular da mãe e do padrasto acusados de matar a menina Isabelly de Freitas, de apenas 3 anos, em Indaial inicia nesta terça-feira (3). A criança "morreu de tanto apanhar", segundo a Polícia Civil, e teve o corpo transportado em uma mala para, em seguida, ser enterrado em cova rasa.

Na época, o casal chegou a forjar um sequestro, para despistar a polícia. Presos desde 6 de março, eles foram denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.

O júri ocorre no Fórum da Comarca de Indaial. No total, serão dez testemunhas ouvidas: cinco arroladas pelo Ministério Público, as mesmas da defesa do réu, e outras cinco arroladas pela defesa da acusada. O processo tramita em segredo de Justiça.

Relembre o crime
O crime teria ocorrido às 11h do dia 4 de março. Conforme o Ministério Público, a a mãe e o padrasto teriam matado a menina de apenas três anos, na residência onde a família morava, no bairro Rio Morto, em Indaial. Pouco mais de quatro horas depois do crime, o casal teria transportado o corpo da criança em uma mala, e enterrando-o em uma cova rasa, num local de mata fechada, no bairro João Paulo II, também em Indaial. A finalidade era ocultar o cadáver.  

No mesmo dia do crime, o casal noticiou falsamente o desaparecimento da criança à Polícia Militar, que gerou um boletim de ocorrência. Os policiais teriam entrado em contato com a mãe, a qual teria informado que, na tarde do dia do crime, deu falta de sua filha de três anos. Foram efetuadas buscas nas proximidades, sem sucesso. Após ouvir testemunhas e os investigados, a Polícia Civil teria identificado que a história do desaparecimento seria mera estratégia do casal. 

A prisão do casal foi requerida pela Polícia Civil e dois dias após o crime foi decretada a prisão preventiva. O crime teria ocorrido porque, supostamente, o casal teria reagido de forma violenta ao fato de a menina não querer comer e ter indicado que iria chorar. A mãe e o padrasto teriam passado a agredi-la, desferindo golpes por todo o corpo, com maior concentração na região da cabeça, o que provocou a morte da criança por traumatismo cranioencefálico, segundo o laudo pericial.  
 

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