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Segurança

Amanda Albach foi obrigada a cavar a própria cova em praia de SC

Jovem estava desaparecida desde o dia 15 de novembro. Corpo foi encontrado na praia do Sol, em Laguna

04 Dez 2021 - 07h26Por Da Redação
Amanda Albach foi obrigada a cavar a própria cova em praia de SC - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina localizou na sexta-feira (3) o corpo de uma jovem de 21 anos, que estava desaparecida desde o dia 15 de novembro, no Estado catarinense. Três pessoas tiveram a prisão decretada em razão da investigação, realizada em conjunto pela Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Laguna, e a Delegacia de Polícia de Imbituba. Também houve apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Divisão de Homicídios de Canoas (RS).

Os trabalhos da Polícia Civil fizeram parte da Operação Redenção, que começou na quinta-feira (02), com a prisão dos três suspeitos na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Os presos foram trazidos para Laguna, onde prestaram depoimento. Nesta sexta-feira, o corpo da jovem foi localizado enterrado na praia do Sol, em Laguna, região limítrofe com o município de Imbituba. A vítima morava em Fazenda Rio Grande, no Paraná.

Delegado-geral destaca trabalho de investigação

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, em Laguna, o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, destacou o trabalho realizado pela Polícia Civil e parabenizou os policiais civis pelo empenho no caso.

"As prisões foram realizadas a partir de um trabalho muito bem feito, de excelência, dos policiais", destacou o delegado-geral.

De acordo com o delegado da DIC de Laguna, Bruno Fernandes, um dos presos confessou ter levado a vítima para o local do crime e efetuado dois disparos.

“Ele [suspeito] coagiu Amanda a caminhar com um pá e depois a obrigou a cavar uma cova na praia de Itapirubá, entre Imbituba e Laguna. O homem então efetuou dois disparos de arma de fogo, depois tapou o buraco e saiu. As outras duas pessoas que estão presas não presenciaram a cena”, relataram os investigadores.

De acordo com a polícia, uma suspeita, que já está presa, morou na mesma cidade que Amanda, Fazenda Rio Grande, no Paraná, na época que a jovem tinha 19 anos.

“Esse é o vínculo que, ao menos em tese, ligou a vinda da Amanda até a residência dos suspeitos em Itapirubá”, explicam os delegados.

A razão pela qual Amanda veio para Santa Catarina foi para comemorar um aniversário com essa mulher a qual já possuia vínculo.

A vítima permaneceu na residência dos suspeitos ao longo do fim de semana de 13 e 14 de novembro. No dia 14, foram para Florianópolis em uma festa em Jurerê Internacional. Após isso, voltaram e permaneceram juntos até que houvesse o crime.

Os investigadores apontam que as primeiras informações indicam que a morte de Amanda aconteceu por volta das 22h do dia 15 de novembro, uma segunda-feira.

Conforme a polícia, informações preliminares indicam que um dos investigados se sentiu incomodado porque percebeu que Amanda teria contado para terceiros de que ele seria envolvido com tráfico de drogas.

Além disso, a jovem teria fotografado uma arma que o suspeito tinha na casa e mostrado para essas outras pessoas.

“Ele [suspeito] não gostou da situação”, relatam os investigadores.

“O desentendimento aconteceu na própria casa. O local do crime era próximo da residência dos suspeitos”, reforçam os delegados.

As investigações prosseguem. Também participou da coletiva o delegado regional de polícia de Laguna, Diego Parma, e o delegado de polícia de Imbituba, Nicola Pattel.

Amanda Albach trabalhava como promotora de vendas em Santa Catarina, atendendo cidades como Balneário Camboriú e Itajaí. A família mora em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana da Capital paranaense.

“Ela saía daqui [Fazenda Rio Grande], ficava uma semana, depois voltava, mas nunca deixou de dar informações para a mãe. Ela sempre estava em contato”, diz o advogado Michael Pinheiro.

No dia 12 de novembro, às vésperas do feriadão de Proclamação da República, Amanda avisou a mãe que iria a Santa Catarina. O destino inicial seria Imbituba, no Sul do Estado, onde sairia com um casal de amigos e um rapaz.

“De Imbituba ela foi para Florianópolis, para essa festa em Jurerê”, acrescenta Michael. “Ela saiu dessa festa com os amigos acompanhada de um rapaz”, detalha.

Desde a data da festa promovida no dia 14 de novembro, ela não havia sido mais vista.

Com informações do site ndmais.com.br e Polícia Civil

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