Saúde
Técnicos do Ministério da Saúde cumprem agenda em Jaraguá do Sul
A equipe vai avaliar o pedido do Município para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e hepatite B e Selo Ouro de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis
O Ministério da Saúde iniciou visitas a municípios candidatos ao certificado de eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B. Jaraguá do Sul solicitou à pasta a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e hepatite B e o Selo de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis. Para avaliar in loco o pedido, técnicas do Ministério chegaram nesta quarta-feira (12), à cidade. As quatro representantes do Ministério foram recebidas no gabinete do prefeito Jair Franzner pelo secretário de Saúde Rogério Luiz da Silva e sua equipe, pelo chefe de Gabinete João Berti e secretário de Administração Douglas Conceição.
A equipe nacional de validação ficará na cidade até a sexta-feira (14). Neste período, ocorrerão visitas a Unidades de Saúde e reuniões com a equipe da Saúde. A visita das técnicas é fundamental, não somente para validação das informações recebidas, como também para proporcionar a troca de conhecimentos e experiências sobre as boas práticas voltadas à eliminação da transmissão vertical dessas doenças no país.
A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) durante a gestação, parto e, em alguns casos, durante a amamentação. Para prevenir e eliminar a transmissão vertical de HIV, sífilis e Hepatite B, especialmente em áreas vulneráveis, Jaraguá do Sul segue protocolos rigorosos para garantir diagnóstico precoce, tratamento adequado e acompanhamento dessas doenças.
“Nossa capacidade diagnóstica é abrangente, com testes rápidos disponíveis em toda a rede de saúde, incluindo os CAPS. Além do Centro de Testagem e Aconselhamento que assegura a qualidade da testagem, desenvolvemos estratégias específicas e ações extramuro. É uma abordagem integrada que garante diagnósticos rápidos e precisos”, explica o secretário de Saúde.
As crianças expostas à sífilis, HIV e hepatite B recebem acompanhamento pediátrico no Serviço de Atendimento Especializado (SAE). Crianças expostas à sífilis são acompanhadas até terem dois exames seguidos não reagentes. Para HIV, a carga viral é testada ao nascimento, e subsequentemente aos 14 dias, 6 e 12 semanas, com alta aos 18 meses e fórmula infantil disponível até os 12 meses. No caso da Hepatite B, a primeira dose de imunoglobulina é administrada nas primeiras 12 horas após o nascimento, e o Anti-HBS é testado aos 9 meses na UBS; se o resultado for "reagente", a criança recebe alta, caso contrário, um novo esquema vacinal é iniciado.
A consultora técnica de Coordenação Geral de Vigilância de IST do MS, Márcia Colombo, ressaltou a importância deste trabalho que busca eliminar estas doenças no cenário nacional. De acordo com ela, a eliminação só será alcançada a partir da mobilização local de gestores, profissionais da saúde, sociedade civil, pesquisadores e instituições envolvidas com a pauta. Após o encontro no Gabinete, a equipe seguiu para a UBS Barra do Rio Cerro (Unidade Básica de Saúde Wolfgang Weege), para a primeira visita de avaliação.
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