Confirmada mais uma morte de macaco por febre amarela em SC

O macaco-prego foi encontrado morto, no dia 14 de julho, em uma estrada do bairro Vila Nova, em Joinville. O animal foi avistado por um ciclista, que fez a notificação da ocorrência, tornando possível a coleta de material para a realização dos exames para confirmação da causa da morte.

O resultado das análises foi divulgado na quarta-feira (14), pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC). O gerente de zoonoses da DIVE/SC, João Fuck, explica que os macacos não transmitem a febre amarela.

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação.

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação.

Maria Teresa Agostini, diretora da DIVE/SC, explica que uma única dose é suficiente por toda a vida. “No Estado, até o momento, a cobertura vacinal está em 75%. O ideal é vacinar, ao menos, 95% da população dentro do público-alvo. Por isso, todas as pessoas maiores de 9 meses e que ainda não tomaram a vacina, precisam procurar o quanto antes uma unidade de saúde para garantir a imunização”, ressalta.

No dia 28 de março deste ano, Santa Catarina confirmou o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado e evoluiu para óbito.

Ele morava na localidade de Pirabeiraba, em Joinville, no Norte do Estado. O segundo óbito por febre amarela em SC foi registrado no final de junho. O paciente era um homem, de 40 anos, residente em Itaiópolis, no Planalto Norte.

Ele também não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). No começo de abril, a DIVE/SC também confirmou a primeira morte de macaco por febre amarela no estado. O bugio foi encontrado morto no dia 20 de março em uma área de mata no município de Garuva.

O registro do segundo macaco morto pela doença aconteceu em junho, em Pirabeiraba, em Joinville. O terceiro, foi registrado no final de maio em Indaial, e o quarto, em Jaraguá do Sul, no início de agosto. Nos municípios onde os registros de casos humanos e epizootias aconteceram a cobertura vacinal ainda não atingiu a meta:

- Garuva: 87,96%

- Itaiópolis: 91,29%

- Indaial: 58,48%

- Joinville: 63,68%

- Jaraguá do Sul: 80,09%

(Atualizado 22/07)

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