Saúde
Com aumento nos casos de coqueluche em SC, Saúde de Jaraguá segue atenta
Município já registrou 28 casos suspeitos da doença
Com dois casos de coqueluche confirmados neste ano, a Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul segue atenta à doença. Até o momento, pelo menos 28 casos suspeitos já foram registrados na cidade. Ainda conforme a Pasta, dos casos confirmados, os sintomas iniciaram em setembro e os pacientes já estão recuperados.
Na última sexta-feira (25) a Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento nos casos de coqueluche no estado. Em 2024, já foram confirmados 106 casos, um crescimento expressivo em comparação aos dois registros do ano passado. A faixa etária mais afetada é a de crianças com menos de um ano de idade, somando 38 confirmações.
A maioria dos casos confirmados se concentram nas regiões da Foz do Rio Itajaí (29), Médio Vale (20), bem como na Grande Florianópolis (21).
LEIA TAMBÉM: Menino com duas doenças raras precisa de ajuda em Santa Catarina
A coqueluche, também conhecida por tosse cumprida, é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria, que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar.
- Participe dos nossos grupos do WhatsApp ou no Telegram!
- Sintonize, siga e curta a Rádio Jaraguá em todas as plataformas Insta, Face e Site.
A vacinação é a principal forma de controle da coqueluche. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde pelo estado. Em 2014, foi implantada a vacina dTpa para gestantes, que tem como objetivo passar anticorpos para proteger o bebê até que ele complete o esquema vacinal da pentavalente.
“Esta vacina é feita também na gestante, porque o bebê vacinado só alcança a proteção efetiva após concluir o esquema primário com a vacina pentavalente, aos 6 meses. Então, a vacinação da gestante tem o objetivo de proteger a criança até um ano. Precisamos avançar na vacinação de todas as pessoas com indicação da vacina, considerando que muitos países vêm registrando aumento de casos em 2024, e a vacinação continua sendo a melhor estratégia para combater a doença", alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE.
Veja o esquema vacinal:
VACINAS PÚBLICO ALVO
Vacina pentavalente:
Imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B Crianças:
1ª dose (2 meses)
2ª dose (4 meses)
3ª dose (6 meses)
Vacina DTP:
Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)
Reforço(15 meses)
Reforço (4 anos)
Vacina dTpa:
Previne a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis)
Gestantes (Gestantes em cada nova gravidez)
Puérperas (até 45 dias)
Profissionais de saúde (A cada 10 anos)
Sinais e sintomas
A coqueluche é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar.
No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:
• Mal-estar geral
• Corrimento nasal
• Tosse seca
• Febre baixa
Depois, a tosse seca piora e outros sinais podem aparecer:
• Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
• Tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
• Crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo
Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. Na suspeita da doença, procure um serviço de saúde mais próximo de sua residência.