Política
Deputado Peninha quer unificar as eleições no País
PEC prevê coincidência de mandatos eletivos e deve representar expressiva economia aos cofres públicos
O deputado catarinense Rogério Peninha Mendonça (MDB) busca apoio em Brasília para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende unificar as eleições no País. Nesta quinta-feira, dia 25, o parlamentar é aguardado na Marcha dos Vereadores para apresentar a proposta.
“O período eleitoral é historicamente uma fase em que o país para. As obras públicas não têm andamento, os projetos ficam congelados. Isso sem falar no trabalho legislativo que é quase nulo. Não existe uma justificativa plausível para que tenhamos eleições a cada dois anos. Será absurdamente mais produtivo e barato aos cofres públicos se definirmos todos os líderes de uma só vez”, explica o autor.
O parlamentar argumenta que o alto custo de cada pleito já justificaria a iniciativa, que em 2018, por exemplo, chegou à casa dos R$ 900 milhões. Ele ressalta que este é um dos fatores que tem gerado grande repercussão. Segundo Peninha, seu gabinete tem recebido um fluxo superior ao tradicional, de visitas a ligações telefônicas.
“Muita gente me liga porque sabe que isso precisava ser feito há muito tempo, mas até então ninguém tinha coragem de apresentar, e eu assumi esse compromisso. Agora preciso do apoio de todas essas pessoas para que isso não fique só nas palmas ou promessas. É necessário que os parlamentares realmente se comprometam para que tenhamos força para aprová-la”, comenta Peninha.
Mudança de Número
Inicialmente a PEC apresentada tinha o número 49, mas como houve divergência nas assinaturas – alguns parlamentares assinaram de forma diferente da rubrica que consta do arquivo oficial da Câmara – foi necessário fazer uma nova apresentação, por isso agora ela se chama PEC 56/2019.
Com a aprovação da PEC 56, os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores serão prorrogados por dois anos, para que em 2022 todos os cargos sejam eleitos de uma só vez – de Vereador a Presidente da República. Prefeitos que poderiam disputar a reeleição no ano que vem, perderão esse direito.
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