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POLÍTICA

Coaf no Ministério da Justiça não é 'questão pessoal', afirma Moro no Twitter

10 Mai 2019 - 16h13Por Pepita Ortega

A permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dentro da estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública não é uma "questão pessoal", mas uma medida para "fortalecer o combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao crime organizado e ao financiamento ao terrorismo", diz Sergio Moro.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, que já havia conversado com jornalistas sobre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nesta quinta-feira, 9, se pronunciou novamente sobre a permanência do órgão sob sua tutela, desta vez no Twitter.

O pronunciamento de Moro se dá após os deputados e senadores que analisam a reforma ministerial do Congresso decidirem, por 14 votos a 11, transferir o Coaf para o Ministério da Economia. O texto ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado.

Moro afirmou que o Ministério já melhorou a integração do Conselho e que "fará mais" se o órgão permanecer sob sua alçada. O ministro destacou novamente que o Congresso é responsável pela decisão, que será "evidentemente" respeitada.

O ministro agradeceu os parlamentares que votaram a favor da permanência do Coaf no Ministério da Justiça.

No fim da tarde desta quinta o ministro afirmou, após uma solenidade em que o Coaf homenageou "pessoas atuantes no combate à lavagem de dinheiro", que o governo "não foi bem-sucedido, pelo menos em relação à decisão da comissão".

"Sempre continuamos conversando com os parlamentares buscando o convencimento das nossas propostas", destacou.

No twitter, Moro também agradeceu João Roma (PRB-BA) e Joaquim Passarinho (PSD-PA), que se posicionaram a favor da manutenção do Conselho em sua pasta.

Passarinho era deputado titular na comissão do Congresso que analisa a medida provisória que reorganizou a estrutura dos ministérios, mas foi substituído pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA). Já o senador Jean Paul Prates (PT-RN) tomou o lugar de Telmário Mota (PROS-RR) na comissão.

O movimento foi interpretado entre parlamentares como tentativa de tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública e impor uma derrota ao governo também em outros pontos da MP, apurou a reportagem.

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