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POLÍTICA

Ao se manifestar sobre nova denúncia, Temer diz que não houve irregularidades

20 Dez 2018 - 06h59Por Rafael Moraes Moura, Fabio Serapião e Renan Truffi

Em reação à denúncia apresentada nesta quarta-feira, 19, pela Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer negou a existência de irregularidades no caso do Decreto dos Portos e disse que provará sua inocência. "O presidente Temer provará, nos autos judiciais, que não houve nenhuma irregularidade no decreto dos Portos, nem benefício ilícito a nenhuma empresa", informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência por meio de nota.

À noite, ao ser ao ser homenageado em evento da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia, Temer evitou o assunto. De forma genérica, o presidente disse apenas que foi vítima de "uma trama moral" que muito o agrediu, sem especificar se falava das outras duas denúncias anteriores, oferecidas pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

A Rodrimar, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que os executivos denunciados pela Procuradoria-Geral da República foram afastados da empresa desde o início do ano. Segundo a companhia, isso permitiria "a máxima isenção e transparência durante o período em que os processos em questão estiverem tramitando na Justiça". A empresa também disse que "continua pautando a sua gestão dentro dos mais elevados padrões de governança corporativa".

O advogado Maurício Silva Leite, que defende o coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal de Temer, informou que somente irá se manifestar depois de analisar o teor da denúncia feita pela PGR. Os outros denunciados não foram localizados até a conclusão da edição.

Denúncia

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta quarta-feira denúncia contra Temer por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito do inquérito dos Portos, que apura se houve favorecimento a empresas do setor portuário na edição de um decreto de 2017. Essa é a terceira denúncia apresentada contra Temer pela PGR desde que ele assumiu o cargo, em 2016. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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