Polícia

Homem mata a mulher e é morto pela polícia

01 Jun 2012 - 12h30

Um homem foi morto pela Polícia Militar, na madrugada desta quinta-feira, depois de ter matado a esposa e investido contra os policiais militares que foram até o local da ocorrência. O caso ocorreu no bairro Vieira, em Jaraguá do Sul, na Rua Filistrino Machado, à 1h.

A Central Regional de Emergências, CRE, foi informada de uma ocorrência de violência doméstica. A irmã da vítima, informou que, Aline Zabora, de 16 anos, moradora de uma quitinete estava gritando por socorro. Ela foi até a quitinete e viu pela janela, algumas marcas de sangue na parede. Na sequência, foi surpreendida pelo amasio da irmã que saiu em direção da cunhada com uma faca. A mulher correu e se abrigou em casa, acionando imediatamente a PM.

No local do fato, os policiais encontraram a porta da quitinete trancada, sendo obrigados a arrombar a entrada, visualizando o homem com uma faca na mão e sobre o corpo da vítima que estava muito sujo de sangue. O homem se levantou e partiu para cima dos policiais, que em legítima defesa, fizeram disparos de arma de fogo. A mulher encontrava-se num colchão em um dos cômodos da quitinete, sem vida e com várias perfurações de faca. Os bombeiros chegando no local e logo constataram a morte da vítima. Mauro Sérgio Santos Nascimento, 22 anos, foi socorrido com vida e conduzido até o Hospital São José, mas acabou morrendo cerca de duas horas depois.

A menor levou 36 facadas e o homem foi atingido no peito e barriga por pelo menos quatro tiros. Ontem à tarde, a mulher teria registrado um Boletim de Ocorrência contra o companheiro por ameaça.

Nesta manhã o repórter Dias Gomes conversou com Marisa Coelho, amiga da vítima, que informou que as brigas entre o casal eram constantes.

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Nesta manhã o repórter Dias Gomes conversou com o capitão Piloneto, do 14º Batalhão de Polícia Militar que falou sobre o crime.

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A delegada Milena de Fátima Rosa, confirmou que a vítima havia registrado BO, contra o companheiro ainda na tarde de ontem. Mas, afirmou que ela não solicitou nenhuma medida de proteção.

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(ROGÉRIO TALLINI)