Polícia

Câmeras gravam novo ato de vandalismo contra o Ponto de Entrega Voluntária, em Jaraguá

Imagens, que flagraram autores do delito, foram entregues à Polícia Civil pela Fujama durante a elaboração de um novo boletim de ocorrência

05 Dez 2019 - 12h42Por Da Redação

Em menos de um mês o Ponto de Entrega Voluntária (PEV), localizado próximo à Arena Jaraguá, na Vila Lenzi, sofreu outro ato de vandalismo contra suas instalações. No entanto, desta vez, toda a ação foi gravada por câmeras de monitoramento, ativadas após a ocorrência anterior em novembro. As imagens mostram três menores de idade dentro das instalações do PEV por volta das 23 horas da última segunda-feira. Um deles sobre numa grade e tentam inutilizar uma das câmeras sem perceber que estão sendo filmados pela outra. Enquanto isso, outro menor arromba uma das porta da área administrativa da unidade. O local também foi pichado.

De acordo com o presidente da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), Cesar Rocha, a imagens que flagraram a ação já foram encaminhadas à Delegacia Polícia Civil onde foi lavrado um novo Boletim de Ocorrência. “Acreditamos que os vídeos vão ajudar os investigadores a apurar os fatos e identificar os autores.”.

Ao contrário das ocorrências anteriores, desta vez o prejuízo menor. “Uma uma porta arrombada que dava acesso a uma cozinha dos funcionários de onde retiraram um refrigerante e uma cuca. Bem se vê que é coisa de molecagem mesmo” observou o presidente da Fujama. Eles teriam tido acesso ao local por meio de um buraco na tela da cerca.

Cesar acredita que ainda é cedo para afirmar se esta ocorrência de vandalismo tem relação com as duas anteriores. Numa delas, a tranca do contêiner onde são depositados entulhos de eletroeletrônicos foi arrebentada e parte de seu conteúdo foi espalhado pelo pátio do posto. Lâmpadas fluorescentes, que estavam depositadas num tambor específico, para seu descarte, foram quebradas.

Inaugurado em fevereiro, o PEV - administrado pela própria Fujama e pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae) - é usado pela comunidade jaraguaense para depósito de materiais inservíveis. “A gente lamenta que um espaço que é de todos sofra com este tipo de atitude”, destacou Rocha.

Além do boletim de ocorrência, a Fujama já encaminhou oficio ao comando do 14º Batalhão de Polícia Militar no qual pede a adoção de rondas periódicas próximo ao local. “Esperamos que isso e o próprio sistema de vigilância por câmeras iniba novos atos de vandalismo ali”, observou o presidente da Fundação. Reparos na porta e na cerca da unidades já foram feitos e a pichação apagada.

Porém, em meio ao relato de mais um fato lamentável contra o patrimônio público jaraguaense uma boa notícia. “O prefeito Antídio Lunelli entendendo a importância do PEV para a comunidade já solicitou que iniciemos estudos para instalações de outros dois PEVs que seriam instalados, a principio nos bairros Nereu Ramos e Ilha da Figueira, facilitando o descarte de inservíveis para quem mora longe da Vila Lenzi”, adiantou Rocha.

O que diz a lei - Segundo o artigo 163 do Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar o bem ou serviços de uma união, tanto estado, quanto município é considerado crime contra o patrimônio público. O autor está sujeito a uma pena de um a três meses de detenção (dano simples). Pena que pode ser aumentada para seis meses a três anos se o dano for maior (qualificado), além de multa correspondente ao valor do bem que foi danificado/destruído.

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