Detran/SC

Emplacamento de motos cresceu menos de 1% na microrregião neste ano

15 Dez 2016 - 13h45

Até o dia 30 de novembro, o Detran de Santa Catarina contabilizou 39.930 motos e motonetas emplacadas em Jaraguá, Guaramirim, Corupá, Massaranduba e Schroeder. Em dezembro de 2015 haviam    39.591. Jaraguá lidera a lista, com 23.816 motos e motonetas. Em Guaramirim há 6.509, em Corupá 3.324, Schroeder 2914 e em Massaranduba 3.367.


Nesta semana, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares (Abraciclo) afirmou que o setor de duas rodas vai fechar o ano com retração em relação a 2015, com queda de 28,5% nas vendas no atacado de motocicletas e similares. O número corresponde ao acumulado de janeiro a novembro de 2016. Nos onze meses foram comercializadas 801.563 unidades ante 1.120.680 no mesmo período de 2015.  O recuo na produção também foi registrado no comparativo entre os meses de outubro e novembro. Foi registrada queda de 1,7%, ou seja, no penúltimo mês saíram das fábricas 70.320 motocicletas ante 71.220 em outubro. No acumulado do ano também houve retração, foi registrada uma queda de 29,5% na produção.

Já no varejo houve um crescimento de 10,5% em novembro com relação a outubro. O número de emplacamentos de motocicletas novas, de acordo com levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores atingiu 69.122 unidades, ante 62.554 em outubro. Já no acumulado de janeiro a novembro houve queda de 26,7% em relação a 2015.

A entidade prevê estabilidade nos negócios em 2017, com crescimentos na produção de 2,2% e 66,1% nas exportações. “A projeção para o ano que vem tem números bem similares a 2016, esperamos uma estabilidade com ligeira crescimento”, acredita o presidente da Abraciclo.

Em relação à margem de lucro nas negociações dos veículos de duas rodas, o presidente ressaltou que está difícil ser mantida. “A cada ano é fica mais estrito gerar lucro suficiente, assim como para fazer os investimentos necessários para a indústria produzir novos modelos”, lamentou.


Quanto às vendas no atacado e no varejo para o próximo ano, os números devem ficar semelhantes à 2016, com ligeiro recuo de 1,1% no comércio varejista de motos – espera-se vender 890 mil unidades ante as 900 mil negociadas em 2016. Nas vendas por atacado, a Abraciclo projeta uma queda de 4,1%, isto é, a perspectiva é que as fábricas negociem 825 mil unidades, menos 35 mil do que 2016.

Produção de bicicletas

Apesar da retração de 9,7% nas vendas de bicicletas no atacado em 2016, a Abraciclo tem expectativas positivas para o aumento da produção e espera um crescimento de 18,1%, totalizando 797 mil unidades, ante 674.597 fabricadas este ano. Na comparação com novembro de 2015, o setor cresceu 24%. Em igual período de 2016, o setor produziu 68.850 unidades, ante 55.515 produzidas ano passado.