acidente de trânsito

Corpos de vítimas de acidente em Corupá serão sepultados na tarde de hoje

23 Nov 2015 - 12h53
Os corpos chegaram ao ginásio de esportes do bairro Schroeder I, durante a madrugada, sendo que o velório começou às 6h30.

A cerimônia de despedida está programada para começar às 17h e a previsão é que às 18h30 comece o cortejo até o cemitério do Centro da cidade. Os corpos do casal Gilberto da Silva Fogaça, 48 anos e Lucineia de Camargo Caporello Fogaça, 40 anos; da filha Eduarda Caporello Fogaça, e do irmão de Gilberto, Douglas da Silva, de 23 anos, chegaram na funerária Leier, em Jaraguá do Sul, por volta da meia noite de domingo, vindos do IML de Joinville. A preparação foi bastante complexa, segundo um funcionário da empresa.

A família havia saído de Schroeder, no começo da manhã de domingo, em direção à Mafra, onde iriam apresentar para um tio, a filha Eduarda, que completaria um mês, ontem.

Eles viajavam num Cross Fox, com placas de Guaramirim, quando foram atingidos por um ônibus de turismo, que vinha desgovernado pela contramão, descendo a Serra do Mar, no km 94 da BR 280, no trecho conhecido como curva do britador, em Corupá.

Além dos quatro moradores de Schroeder, morreu no acidente a passageira do ônibus, Izênia Fermino, de 60 anos, residente em Capivari de Baixo. O ônibus vinha de Foz do Iguaçu, com destino ao Sul do Estado, com turistas que haviam ido fazer compras no Paraguai.

Bombeiros de vários municípios da região e equipes do Samu, com apoio dos helicópteros Águia 01 da Polícia Militar e Arcanjo dos bombeiros militares de Blumenau auxiliaram no resgate e transporte dos feridos, numa operação que durou mais de cinco horas. Por volta das 13h, os veículos foram retirados da ribanceira. O automóvel ficou ao lado da pista e o ônibus a aproximadamente 20 metros, barranco abaixo. Os feridos foram levados para os hospitais São José de Jaraguá do Sul e de Joinville. No pronto atendimento de Corupá foram atendidos passageiros com ferimentos leves. Um dos casos mais graves era do motorista do ônibus, que ficou preso nas ferragens. O ônibus atingiu o carro de lado e, de acordo com relatos de testemunhas, se não atingisse o automóvel, iria sair da pista logo em seguida, já que o motorista não tinha mais o controle da direção.

O chefe dos bombeiros voluntários de Corupá, José Carlos Clementino, contou que foi ele quem chegou primeiro no veículo onde estavam os quatro mortos.