INTERNACIONAL

Venezuelanos teriam mais chance se tivessem armas, diz Eduardo Bolsonaro

14 Mar 2019 - 15h13Por Mariana Haubert

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta quinta-feira, 14, que a população da Venezuela está desprotegida desde que houve uma campanha pelo desarmamento no país em 2012. Para o parlamentar, os venezuelanos teriam mais chances de se defender do regime de Nicolas Maduro se as pessoas pudessem ter armas. "Eu preferiria que não tivesse tido o desarmamento porque assim o povo teria uma chance de sobreviver. Hoje eles são massacrados. Toda manifestação que tem, alguém de algum coletivo passa, dá alguns tiros, intimida as pessoas a não saírem nas ruas, elas ficam mais em casa e demonstra-se menos força contra o Maduro. É uma estratégia terrorista", disse.

De acordo com Eduardo, países que promoveram campanhas de desarmamento foram tomados por ditaduras na sequência, ou ditaduras que se instalaram desarmaram a população. "Todo país democrático não se preocupa com seu povo armado. A preocupação tem que ser com os bandidos armados e, para isso, o desarmamento não ajudou em nada", comentou.

Apesar de defender que os cidadãos tenham acesso a armas, Eduardo afirmou acreditar que a solução para a saída de Maduro do poder passa pela pressão internacional e pelo congelamento de ativos financeiros de aliados do regime. "Assim dá para chegar ao momento em que Maduro vai ruir por si só sem iniciativa militar", disse.

O parlamentar voltou a dizer que a questão venezuelana atinge toda a região latino-americana e que, por isso, os opositores ao regime de Maduro precisam de ajuda internacional. "A solução para a Venezuela não é só atinente a ela, mas a toda a região. Acredito que sozinhos eles não têm forças para sair de lá, vide que em 2012 começou uma forte campanha de desarmamento e lá só tem o pessoal armado do Maduro e dos coletivos", comentou.

Eduardo Bolsonaro foi escolhido no período da manhã para presidir a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. Ele, no entanto, nem ouviu os cumprimentos de seus colegas. Deixou a reunião assim que terminou um breve discurso para se reunir com o ex-embaixador americano no Brasil Clifford Sobel.

Segundo o deputado, eles trataram de assuntos econômicos, como o interesse do País em fazer parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e possíveis acordos bilaterais.

Eduardo confirmou também que o presidente Jair Bolsonaro se encontrará com o filósofo Olavo de Carvalho, considerado guru do 'bolsonarismo', na viagem que fará aos Estados Unidos na próxima semana. Eles devem se encontrar em um jantar. No mesmo evento, deverá estar também Steve Bannon, ex-estrategista do presidente americano, Donald Trump.

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