INTERNACIONAL

Opep+ se aproxima de manter corte na produção, mas pode flexibilizar

19 Mai 2019 - 15h20

Membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) se aproximaram, neste domingo, de manter suas metas de corte da produção até o final do ano, disseram os delegados, já que o medo de um excesso de petróleo ainda supera as apreensões em torno do conflito no Oriente Médio. Mesmo assim, o cartel e os parceiros analisam diversos cenários, alguns dos quais envolvem a flexibilização das cotas de produção.

Membros da Opep e seus aliados, liderados pela Rússia, estão se reunidos em Jeddah, na Arábia Saudita, para estudar as opções de produção que o grupo finalizará em uma cúpula no próximo mês, em Viena.

O líder do cartel, a Arábia Saudita, juntamente com outros como a Nigéria, o Iraque e os Emirados Árabes Unidos, manifestaram o seu apoio à manutenção dos cortes de 1,2 milhão de barris por dia (bpd), definido em dezembro. "No geral, minha recomendação para os meus colegas será manter a trajetória de reduzir os estoques a um nível normal", disse o ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, a repórteres antes do encontro.

Mas o grupo também está debatendo cenários que envolvam a manutenção de metas de produção existentes, ao mesmo tempo em que relaxam a maneira como são aplicadas. "Hoje, estamos olhando para várias opções para o segundo semestre de 2019, incluindo o abrandamento dos níveis de produção", disse o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, a repórteres. "Se houver um crescimento na demanda, estamos prontos para considerar e mitigar esses parâmetros, uma recuperação parcial da produção", disse.

A Rússia fez uma proposta que envolveria a redução dos cortes coletivos em 300 mil bpd, de 1,2 milhão em relação a outubro de 2018 para 900 mil bpd, segundo autoridades da Opep. Mas não havia consenso. "Não acho que aliviar os cortes seja uma boa opção", disse o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al-Mazroui.

Interrupções na produção

Na reunião também havia tensão em relação à queda nas exportações de países como Venezuela e Irã. "Há muita preocupação sobre as interrupções", disse Falih. "Por outro lado, você vê os estoques subindo e há muito suprimento", disse ele. "No geral, estou confiante de que a situação do mercado será confortável para as próximas semanas e meses", acrescentou o ministro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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